PS diz que fez "esforço genuíno" de aproximação à esquerda: "Não é do interesse nacional haver eleições" - TVI

PS diz que fez "esforço genuíno" de aproximação à esquerda: "Não é do interesse nacional haver eleições"

Secretário-geral adjunto do Partido Socialista afirma, em entrevista à TVI24, que o novo conjunto de propostas para o Orçamento do Estado para 2022 já são uma resposta às reivindicações da esquerda

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista, José Luís Carneiro, afirmou este sábado que o novo conjunto de propostas para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) já são uma resposta às reivindicações da esquerda e que "não é do interesse nacional haver eleições".

Em entrevista à TVI24, o socialista foi questionado se acredita que há um sério risco do Orçamento ser reprovado, mas não respondeu de forma direta. Ao invés, apontou que o Governo tem uma proposta que é "boa" e "responsável" para o país.

Aquilo que o Governo fez foi apresentar uma proposta boa para as prioridades de serviço ao país e simultaneamente responsável", disse José Luís Carneiro.

Frisando que o problema pode estar nas matérias "bastante sensíveis", como as questões laborais, a generalização das creches e o estatuto do SNS, o secretário-geral adjunto reiterou que "o PS fez um esforço genuíno e sincero de aproximação às posições dos partidos políticos à nossa esquerda "

 É necessário que esses partidos também possam ponderar as propostas colocadas sobre a mesa. Vamos aguardar que possam amadurecer para podermos viabilizar aquele que é um instrumento essencial para a vida do país", afirmou, destacando: "A estabilidade política é essencial para fazermos face aos desafios para melhorarmos a vida das pessoas".

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista afirmou ainda que "não é do interesse nacional haver eleições", mas "como é evidente", não depende só da vontade do Partido Socialista, mas sim do Parlamento.

O PS não quer eleições porque sabe bem que neste momento temos prazos muito apertados para cumprirmos metas de investimento até 2023 (...) depois de tanto esforço em Bruxelas para conseguir os fundos europeus"

Questionado se é bom para o Executivo governar em duodécimos, Carneiro referiu que "esta é uma fase de esgotarmos todos os recursos à nossa disposição para viabilizar a proposta de Orçamento".

 

 

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