PNR: acolher refugiados "põe em perigo" a segurança - TVI

PNR: acolher refugiados "põe em perigo" a segurança

Presidente do PNR, José Pinto-Coelho

José Pinto Coelho considera que se tratam de pessoas com “uma cultura e costumes completamente diferentes” dos portugueses e que, “ainda por cima, são hostis”

O líder do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, considerou este sábado que o acolhimento de refugiados é “uma injustiça terrível” para com os portugueses que vivem em dificuldades e “põe perigo” a identidade e a segurança nacionais.

“Configura uma injustiça terrível para com tantos portugueses que cada vez estão pior, no desemprego, despejados de suas casas. Para essa gente que nunca contribuiu com nada vão dar casas T4, 700 euros por mês, subsídio para isto e para aquilo. E aos nossos portugueses, quem lhes dá alguma coisa? É ‘desenrasquem-se’”, criticou, em declarações à agência Lusa, em Viseu.


Na sua opinião, trata-se de pessoas com “uma cultura e costumes completamente diferentes” dos portugueses e que, “ainda por cima, são hostis”.

“Na esmagadora maioria são migrantes económicos e homens jovens em idade militar. Vai dar mau resultado”, avisou.

José Pinto Coelho criticou o “voluntarismo” que alguns autarcas portugueses têm demonstrado ao acolher os refugiados, considerando que tal vai “reverter numa espécie de racismo antinacional”.

“Para ficarem bem na fotografia, estão a ficar contra os portugueses. Acho isso péssimo”, frisou.

O PNR tinha marcada na sua agenda para hoje à tarde, no Rossio, em Viseu, uma manifestação intitulada “Refugiados aqui não!”.

Três agentes da PSP mantiveram-se no local, mas quando a comitiva de pouco mais de dez pessoas chegou, já com quase uma hora de atraso, estas limitaram-se a distribuir panfletos relativos à campanha eleitoral.

“Chamar a isto uma manifestação é super-pretensioso. Isto é um protesto, em que vimos cá dar apoio, auscultar, sentir se as pessoas em Viseu nos querem apoiar”, admitiu José Pinto Coelho.

O cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Viseu, Nuno Cardoso, explicou que a ação de protesto contra os refugiados partiu de “uma organização autónoma”.

“Começou não por ser uma organização do PNR, mas de um grupo de manifestantes autónomos, que pediram apoio ao PNR para os vir ajudar nesta manifestação, porque sabiam os nossos ideais”, justificou.

Viseu é um distrito no qual o PNR quer atrair votantes, estando a ser formado um núcleo que deverá ser oficializado em breve.
Continue a ler esta notícia