Quatro anos de Sócrates: o bom, o mau ou o vilão? - TVI

Quatro anos de Sócrates: o bom, o mau ou o vilão?

José Sócrates

Oposição atira críticas ao primeiro-ministro, enquanto este trata de negócios em Cabo Verde.

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As críticas chovem, mas o Governo segue o seu caminho, quatro anos depois de ter chegado ao poder. Enquanto a oposição critica as políticas da maioria socialista, José Sócrates inicia uma visita de três dias a Cabo Verde, acompanhado de vários ministros e empresários para tratar de negócios.

Resta saber qual a face real, por isso queremos saber a sua opinião: José Sócrates é bom, é mau ou é o vilão?

Em ano de eleições, a recta final do actual executivo enfrenta grandes desafios, mas desconfia-se que terá uma reacção preparada. Manuela Ferreira Leite já entrou em campo para tentar abater a evidência das sondagens: o PS continua na frente, mas a maioria absoluta não é um dado adquirido.

A líder do PSD diz que o país «tem vivido numa espécie de longo intervalo publicitário», traçando um cenário negro dos quatro anos de Governo. Paulo Portas, por seu lado, alerta para os riscos de uma nova maioria absoluta, enquanto Campos e Cunha admite discordar da política económica do primeiro-ministro.

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Em jeito de balanço, foram várias as sondagens realizadas para este dia. Segundo o estudo da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso a Justiça é a prior área do Governo e a Segurança Social a melhor.

27,6% dos inquiridos dão a liderança ao Ministério de Alberto Costa no ranking negativo do Governo, enquanto a Educação divide as opiniões: 19.7% dão nota negativa, 19.5% aplaudem a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. A liderar as opiniões positivas dos portugueses com 23,7% surge destacada a Segurança Social tutelada por Vieira da Silva.

Popularidade abaixo de zero

O jornal «Público» optou por medir o nível de popularidade de José Sócrates e chegou à conclusão que o primeiro-ministro encontra-se abaixo de zero desde Maio de 2008, altura em que Cavaco Silva pediu um «debate aprofundado» sobre o novo aeroporto de Lisboa e quando a CGTP realizou a primeira greve do período de Governo socialista.

Os níveis de popularidade encontram-se, então, desde essa altura abaixo de zero, atingindo o máximo negativo de 34,9 pontos a 21 de Junho de 2008. Nesta altura, Sócrates atinge os 23,1 negativos, segundo o barómetro político da Marktest, que mede, entre outras variáveis, as intenções de voto e os índices de popularidade de líderes políticos.
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