Silva Pereira: «O investimento do Estado não pode parar» - TVI

Silva Pereira: «O investimento do Estado não pode parar»

Cabeça de lista socialista por Vila Real e ministro da presidência defendeu mais obras para o distrito

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«O investimento do Estado aqui não pode parar», diz do palanque Pedro Silva Pereira, cabeça-de-lista do PS pelo distrito de Vila Real no pequeno comício que a caravana fez em Alijó. Apesar do memorando assinado com a troika em troca de 78 mil milhões de euros, os socialistas continuam a defender mais investimentos no país, como se não houvesse crise.

Mais à frente, José Sócrates haveria de lembrar: «Nunca ninguém fez tanto investimento em Trás-os Montes como este Governo do Partido Socialista». Na audiência, um homem por ele anteriormente cumprimentado, mostrava gratidão. Pinto feirante, como é conhecido, recebeu um aperto de mão de Sócrates na pequena arruada da vila transmontana de Alijó. «Somos nove filhos, todos do PS. E o meu pai foi a enterrar com um crachá do partido ao peito», explica-nos enquanto o povo grita que «o PS é fixe».

Na sua curta intervenção, o primeiro-ministro demissionário voltou a lembrar que o Estado Social está em causa, nomeadamente na Saúde («Deixem-me perder um minuto com o Serviço Nacional de Saúde», disse) e na Educação, caso o PSD vença as eleições. E voltou também a relembrar algumas estatísticas do seu Governo, como complemento solidários para idosos, que «tirou da pobreza 250 mil idosos».

A jogar em casa, entre Alijó e Bragança o secretário-geral do PS fez uma curta paragem em Vilar de Maçada, terra dos seus pais e onde foi registado, apesar de ter nascido no Porto. Distribuiu muitos beijos e cumprimentos e ouviu poucas críticas, mas chegou-se a temer o pior, já uma mulher com a bandeira do PSD surgiu logo de manhã no meio do povo socialista que o esperava. Num ápice desapareceu dali para fora.

À porta do Clube Académico de Bragança, as tunas preparam-se agora para a chegada de Sócrates. Saem uns acorde do hino nacional, mas a música escolhida acabou por ser «Menina que Estás à Janela», música de Vitorino, que por acaso até vota um pouco mais à esquerda do PS.
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