Sócrates diz estar "ao lado do PS e de António Costa" - TVI

Sócrates diz estar "ao lado do PS e de António Costa"

José Sócrates chega a casa [Foto: Lusa]

Ex-primeiro-ministro falou pela primeira vez desde que está em prisão domiciliária para apoiar o Partido Socialista rumo à "vitória eleitoral"

O antigo primeiro-ministro José Sócrates disse que está ao lado do PS e de António Costa pela vitória eleitoral nas eleições legislativas de 4 de outubro, numa declaração divulgada pelo Jornal de Notícias, nesta terça-feira.

“Há um tempo para tudo. Neste momento, o que mais me importa é que todos aqueles que se batem por uma alternativa política de mudança saibam que estou do seu lado. Ao lado do PS, ao lado de António Costa pela vitória eleitoral”, afirmou José Sócrates, quatro dias depois de ter deixado a prisão em Évora e na véspera de um debate entre os líderes do PS e do PSD.

Nas declarações prestadas ao jornal, por escrito, o antigo primeiro-ministro deixou uma palavra aos amigos e às mensagens de solidariedade que recebeu desde que foi detido preventivamente a 21 de novembro de 2014.

“Desejo agradecer aos inúmeros amigos e cidadãos as mensagens de apoio e de solidariedade que me fizeram chegar. Em particular, agradeço aos militantes e simpatizantes do PS o apoio e o companheirismo sem falhas que sempre me dispensaram e que tanto me sensibilizaram”, enalteceu.

José Sócrates está desde sexta-feira em prisão domiciliária, em Lisboa, depois de nove meses e meio de prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora, no âmbito da chamada Operação Marquês.

O ex-primeiro-ministro foi detido a 21 de novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.

A decisão de alterar as medidas de coação do antigo primeiro-ministro, o único dos arguidos da "Operação Marquês" que ainda estava na cadeia, foi anunciada na sexta-feira pelo Tribunal da Comarca de Lisboa.

Os advogados de defesa de Sócrates já afirmaram ser "insuficiente" esta alteração na medida de coação imposta ao ex-primeiro-ministro e anunciaram que vão recorrer da decisão.
 
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