Ministro da Educação chamado ao Parlamento dia 4 para explicar demissão - TVI

Ministro da Educação chamado ao Parlamento dia 4 para explicar demissão

  • Ana Petronilho
  • 26 abr 2016, 20:35
Tiago Brandão Rodrigues

Tiago Brandão Rodrigues vai ser convocado pelos deputados para que na próxima quarta-feira explique "de forma cabal" a saída do ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto

Os deputados vão chamar ao Parlamento o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, na próxima quarta-feira, para explicar a polémica demissão do ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto.

João Wengorovius Meneses também foi chamado à Assembleia da República para explicar a sua saída mas os partidos não chegaram a acordo quanto à presença do ex-governante. Isto porque os partidos da esquerda, que sustentam o Governo, entendem que o requerimento potestativo só têm efeitos sobre os membros do Executivo e de trabalhadores do Estado, ou seja, já não se aplica a Wengorovius Meneses.

O mesmo não acontece com Tiago Brandão Rodrigues que será convocado pela comissão da Cultura, Juventude e Desporto no dia 4, avançou à TVI24 o deputado social democrata Sérgio Azevedo. A data será agora comunicada ao ministro para que verifique a sua disponibilidade.

Questionada pela TVI24, o ministério da Educação não esclareceu se o ministro está disponível para ir à Assembleia nessa data.

O PSD forçou a ida de Tiago Brandão Rodrigues ao Parlamento quando na quarta-feira apresentou o requerimento potestativo para que se conheça “de forma cabal” os contornos da demissão do ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto. Um dia antes os partidos da esquerda travaram o requerimento do CDS que chamava o ministro à Assembleia.

O ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto demitiu-se na passada terça-feira (dia 12) “em profundo desacordo” com as políticas seguidas pelo ministro, deixando uma nota no Facebook.

A TVI24 sabe que os motivos da demissão de João Wengorovius Meneses passam pela gestão de pessoas da equipa e pelo travão de nomeações. O ministro impôs o chefe de gabinete Nuno Félix ao ex-secretário de Estado que, mais tarde, o quis afastar. Nuno Félix é próximo do ministro e foi, aliás, o único elemento da equipa de Meneses a ser reconduzido no cargo.

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