PJ investiga Gebalis - TVI

PJ investiga Gebalis

  • Portugal Diário
  • 12 mar 2008, 14:50
Câmara de Lisboa (arquivo)

Cerca de 14 pessoas estarão sob suspeita, diz vereadora

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Artigo actualizado às 16h

A Polícia Judiciária está a investigar a empresa que gere os bairros sociais de Lisboa, a Gebalis. Ana Sara Brito, vereadora da Habitação e Acção Social, anunciou o facto durante a reunião de câmara que está a decorrer esta quarta-feira. A notícia é avançada pela edição online do jornal Público. De acordo com a mesma notícia, cerca de 14 pessoas estarão implicadas em procedimentos «pouco» claros.

Em declarações à agência Lusa, a vereadora da Habitação confirmou que a investigação já dura, pelo menos, há um mês e a PJ tem pedido acesso a documentos e computadores.

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Recorde-se que em Abril do ano passado foi tornado público um relatório elaborado pelo departamento de auditoria interna da Câmara de Lisboa, que detectou irregularidades no funcionamento da Gebalis. O trabalho referia «má gestão e descontrolo dos custos das empreitadas».

Marina Ferreira chumbada

A recondução da social-democrata Marina Ferreira na presidência da empresa de estacionamento de Lisboa (EMEL) proposta pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), foi chumbada na reunião do executivo municipal, noticia a agência Lusa. O PortugalDiário confirmou a informação junto de uma fonte da autarquia.

A votação foi secreta e o nome de Marina Ferreira teve sete votos a favor e oito contra.

Entre os 17 vereadores que integram a Câmara, sete pertencem à maioria PS/BE.

Vereadora de Carmona

Marina Ferreira foi vereadora da Mobilidade durante o executivo de Carmona Rodrigues e chegou a assumir a vice-presidência da autarquia depois da suspensão dos mandatos de Fontão de Carvalho e Gabriela Seara.

O presidente da Câmara, António Costa (PS), propôs a recondução de Marina Ferreira na presidência do conselho de administração da EMEL, bem como a nomeação dos vogais Pedro Policarpo e Mário Reis Lourenço, que foram aprovados.

Guerra interna do PSD

A presidência da Câmara de Lisboa relacionou o chumbo da recondução da ex-vereadora social-democrata, na EMEL, a com uma «guerra interna» no PSD.

«É deplorável que o PSD tenha utilizado esta votação para uma espécie de "vendetta" interna, sobrepondo as suas guerras internas aos interesses da Câmara Municipal de Lisboa e da cidade», declarou à Lusa fonte do gabinete da presidência da autarquia lisboeta. António Costa terá mesmo classificado a situação de «lamentável e de todo inesperada».

Confrontado com as declarações da fonte do gabinete de António Costa o presidente da distrital do PSD de Lisboa, Carlos Carreiras, respondeu: «se há, não conheço nem vejo razões para que exista». Acrescentando que «não foi dada indicação de voto aos vereadores. Porque a distrital não tem de interferir sobre propostas que vão a reunião de câmara, muito menos sobre empresas municipais».

António Costa já falou com Marina Ferreira, pedindo-lhe autorização para voltar a apresentar o seu nome na próxima reunião do executivo municipal, acrescentou a fonte do gabinete do presidente.
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