Presidenciais: Ana Gomes considera que "há demasiado encosto" de Marcelo ao Governo - TVI

Presidenciais: Ana Gomes considera que "há demasiado encosto" de Marcelo ao Governo

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  • RL
  • 23 dez 2020, 16:49
Ana Gomes

A diplomata e ex-eurodeputada do PS entregou mais de 8.000 assinaturas de cidadãos eleitores no Tribunal Constitucional

A candidata presidencial Ana Gomes criticou esta quarta-feira a relação institucional do atual chefe de Estado com o primeiro-ministro, dizendo que ora “há demasiado encosto”, ora há “tapete retirado”.

“Os portugueses veem que há demasiado encosto, onde deveria haver respeito pela separação de poderes”, criticou, num primeiro momento, após formalizar a sua candidatura ao Palácio de Belém, no Tribunal Constitucional, em Lisboa.

A diplomata e ex-eurodeputada socialista, que não obteve o apoio do seu partido na corrida a Belém, prosseguiu depois as críticas àquele que apelidou de “candidato da direita”, Marcelo Rebelo de Sousa.

E, por vezes, há não só oposição como, inclusivamente, costas voltadas e até tapete retirado, sobretudo da parte do Presidente da República em relação ao Governo”, argumentou.

Ana Gomes prevê gastar 50.000 euros em "orçamento baixo, mas realista"

A candidata presidencial Ana Gomes anunciou esta quarta-feira que o orçamento da sua campanha ao Palácio de Belém ronda os 50 mil euros, sublinhando haver um limite de até 100 euros por contribuinte individual.

A diplomata e ex-eurodeputada do PS respondia a questões dos jornalistas após entregar mais de 8.000 assinaturas de cidadãos eleitores no Tribunal Constitucional, em Lisboa.

Apresentámos um orçamento baixo, mas realista. Somos a única campanha - de que eu tenha conhecimento - que, ao contrário do previsto na lei - que permite contribuições individuais até 26 mil euros -, a minha tem um limite de até 100 euros por pessoa”, afirmou.

Segundo a antiga dirigente socialista, “tudo será rigorosamente controlado através de uma referência multibanco”.

Apelo aos outros candidatos que façam o mesmo e moralizem o financiamento da campanha”, concluiu, adiantando que não vai ter cartazes de propaganda nas ruas.

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