«A comissão deliberou remeter à Procuradoria-Geral da República as atas e o registo áudio e vídeo das cinco audições anteriores. A senhora procuradora-geral da República já respondeu formalmente à Assembleia da República acusando a receção e dando nota do envio ao DIAP de Lisboa dos elementos remetidos por esta comissão»
O PS tinha já afirmado que pretendia que o Ministério Público investigasse os contornos da lista VIP, por considerar que existem «fortes indícios de práticas criminais» no caso.
O presidente daquela comissão parlamentar falava no final da audição da presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados, Filipa Calvão, sobre a dita lista VIP.
Numa deliberação da semana passada, a CNPD concluiu que existiu no Fisco, durante quatro meses, um sistema para identificar os acessos à informação fiscal do Presidente da República, Cavaco Silva, do primeiro-ministro, Passos Coelho, do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio.
Esta quarta-feira, no parlamento, a responsável da CNPD disse que «se desconhece» quem escolheu os contribuintes em causa.