Jardim apela à revolução no PSD - TVI

Jardim apela à revolução no PSD

Alberto João Jardim no congresso do PSD (Arquivo)

E garante que não «vai votar» se «se mantiver este rendilhado, esta fragmentação» de candidatos

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, apelou esta sexta-feira ao PSD profundo, ao PSD do povo, ao PSD de Sá Carneiro, para revoltar-se contra todas as actuais candidaturas à liderança do partido, escreve a agência Lusa.

«Apelo a uma solução que una as bases e os dirigentes patriotas, sem mais divisões, unidos para o futuro que está ao nosso alcance», disse Jardim, na inauguração de um centro cívico em São Martinho, no Funchal.

«Grupos e grupelhos»

João Jardim declarou que o PSD, «que tem tão grandes responsabilidades democráticas ante todos os portugueses e que governa a Madeira», não pode continuar «fraccionado, balcanizado, nestes grupos e grupelhos».

«Apelo a uma solução que una as bases e os dirigentes patriotas, sem mais divisões, unidos para o futuro que está ao nosso alcance», disse.

O chefe do Governo Regional apelou ainda à «consciência individual, para que as vossas opções não sejam condicionadas pela comunicação social de "esquerda"».

«Não a deixem manipular o nosso partido, nem nos ditar escolhas», pediu.

«Falso socialismo»

Para Alberto João Jardim, «o país tem de mudar. É preciso acabar com este falso socialismo da injustiça social, que não passa do jogo em favor do grande capital».

«Sócrates pode e tem de ser derrotado», disse ainda, acrescentando que «unidos, nas bases e nos dirigentes patriotas, estamos a tempo, temos condições para derrotar Sócrates».

O também presidente do PSD-M alertou que «o futuro social-democrata, e sobretudo o futuro de Portugal, não pode estar nas mãos destes barões e baronetes do PSD».

«O futuro do PSD é o que as bases e os dirigentes patriotas quiserem impor, revoltados contra tudo isto que se está passando», concluiu.

«Não vou votar se...»

Alberto João Jardim disse ainda que não vai votar nas eleições directas para o partido se o PSD continuar fragmentado.

«Se se mantiver este rendilhado, esta balcanização esta fragmentação eu não vou votar». João Jardim admitiu estar «ideologicamente mais próximo de Pedro Santana Lopes. Mas só ideologicamente», sublinhou.

PP
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