PSD: Jardim não avança por falta de «tropas» - TVI

PSD: Jardim não avança por falta de «tropas»

Alberto João Jardim no Congresso do PSD/Madeira - Foto de Homem Gouveia para Lusa

Líder madeirense diz que Miguel Cadilhe seria o seu favorito

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O líder do PSD/M, Alberto João Jardim, disse este sábado aos jornalistas, na Calheta, que se «tivesse tropas no Continente avançava» para disputar a liderança do PSD nacional, mas que, como não tem, apoia Miguel Cadilhe, noticia Lusa.

«Obviamente que apoio do dr. Miguel Cadilhe se ele decidir avançar»,declarou. Miguel Cadilhe é «um homem que tem uma formação humana, ética, política e económica adequada às grandes transformações que é preciso fazer neste pais», disse.

João Jardim considera que, o que está em causa, é uma «questão de projecto» para ganhar as eleições e que, «só depois disso, é que se vai ver quem as pode ganhar».

Miguel Cadilhe «era um homem para desenvolver esse projecto», afirmou.

«Não admito avançar. Como não tenho tropas, não vale a pena fazer efabulações sobre isso», afirmou.

Para Jardim, «um general não deve ir a batalhas se não tiver tropas, mas que tem pena porque sabe muito bem como ganhar eleições».

«Mas nestas coisas não se avança por iniciativa própria», disse.

Miguel Cadilhe «não é orçamentalista», disse, numa alusão à forma como o Governo da República aplica a Lei das Finanças Regionais.

O líder madeirense afirmou ainda que «o PSD tem feito erros sobre erros nesta crise ao ir atrás» dos nomes que a comunicação social (de esquerda) lança e que o partido «não se devia impressionar com isso».

>«Há dois dias que ando preocupadíssimo»

João Jardim diz ainda ser necessário ter um projecto de «ousadia e coragem» para «ganhar eleições» marcado por cinco ou seis questões estruturantes que afastem o PSD do Partido Socialista., nomeadamente em relação a questões sociais e dirigidas à classe média.

«Há dois dias que ando preocupadíssimo», sublinhou, confessando que, normalmente dorme 10 a 11 horas por noite, mas que tem agora dormido pouco.

«Isto é kafkiano», declarou, referindo-se à crise do seu partido a nível nacional, e acrescentando que, por isso está a «dormir pouco».

O líder do PSD/M representa cerca de cinco mil votos nas próximas eleições directas dos sociais-democratas.
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