Marcelo: acordo na Alemanha pode ajudar Europa - TVI

Marcelo: acordo na Alemanha pode ajudar Europa

  • ALM com Lusa
  • 4 mar 2018, 14:12
Marcelo Rebelo de Sousa e Angela Merkel

Chefe de Estado português recebeu esta semana o seu homólogo alemão numa visita oficial de dois dias a Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou hoje a aprovação da coligação governamental na Alemanha, que considerou poder contribuir para ultrapassar "a encruzilhada" em que se encontra a Europa.

O Presidente da República saúda os resultados da votação interna no SPD, que permitem uma solução de Governo na Alemanha com o potencial para contribuir para que a Europa ultrapasse a encruzilhada em que se encontra", pode ler-se num comunicado publicado hoje no site da Presidência.

Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha "o papel fundamental do Presidente da República alemão, Franz-Walter Steinmeier, que, no uso dos seus poderes constitucionais, tudo fez para que esta fórmula governativa se concretizasse".

O chefe de Estado português recebeu esta semana o seu homólogo alemão numa visita oficial de dois dias a Portugal.

Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a CDU de Angela Merkel e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha.

Cerca de 66% dos votantes na consulta interna, cujos resultados foram hoje divulgados, deram o "sim" à coligação para um Governo liderado por Angela Merkel, que vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições.

Mais especificamente, o “sim” obteve 238.604 votos (66,02%), enquanto o “não” recolheu 123.329 (33,98%), tendo votado 78,8% dos cerca de 463 mil militantes do SPD, número superior ao obtido no referendo de há quatro anos, quando o SPD perguntou aos seus apoiantes se desejavam uma grande coligação.

Merkel deverá ser formalmente eleita chanceler pelos deputados em meados desde mês, provavelmente dia 14, avançando, assim, para o quarto mandato consecutivo.

Os 463.723 militantes sociais-democratas foram convocados para esta votação, vinculativa, que decorreu por correspondência entre 20 de fevereiro e sexta-feira passada.

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