Brexit: Marcelo lamenta "morte prematura e trágica" de Jo Cox - TVI

Brexit: Marcelo lamenta "morte prematura e trágica" de Jo Cox

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República envia mensagem de condolências à rainha Isabel II, onde expressa a "mais profunda solidariedade para com o Reino Unido e o seu povo"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta sexta-feira a "morte prematura e trágica" da deputada trabalhista britânica Jo Cox, tendo o chefe de Estado de Portugal enviado uma mensagem de condolências à rainha Isabel II.

No texto, divulgado na página Internet da Presidência da República, Marcelo expressa em seu nome e em nome do povo português a "mais profunda solidariedade para com o Reino Unido e o seu povo" e transmite também "sentidas condolências à família de Jo Cox", assassinada na quinta-feira.

"A morte prematura e trágica de Jo Cox é um crime e um ataque aos valores democráticos europeus em que todos acreditamos. Segundo pude apurar, Jo Cox era uma mulher de causas, de crença num mundo mais justo e equilibrado, que procurava defender com todo o empenho político e determinação", vinca o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa diz-se ainda certo de que a melhor homenagem que se pode prestar a Jo Cox é a firmeza europeia "no combate a todo o tipo de extremismos", com a defesa e valorização de "uma Europa mais justa, mais solidária e mais humana".

A Assembleia da República manifestou esta sexta-feira a "inequívoca e veemente condenação" pelo atentado contra a deputada britânica Jo Cox, e o Governo, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, condenou na quinta-feira o “brutal assassinato” da parlamentar.

A deputada trabalhista britânica Jo Cox, 41 anos, não resistiu aos ferimentos após ter sido atingida a tiro na quinta-feira e apunhalada em plena rua na cidade de Birstall, norte de Inglaterra, por um homem de 52 anos que foi detido.

A morte de Cox motivou a suspensão de todos os atos de campanha que estavam previstos para hoje, enquanto o primeiro-ministro conservador David Cameron anulou a sua participação num comício em Gibraltar para defender a opção da permanência e evitar o designado 'Brexit'.

 

 

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