Covid-19: Presidente da República recebe parceiros sociais entre terça e quarta-feira - TVI

Covid-19: Presidente da República recebe parceiros sociais entre terça e quarta-feira

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  • 2 nov 2020, 19:37
Marcelo Rebelo de Sousa

As centrais sindicais UGT e CGTP-IN serão recebidas na terça-feira, às 15:00 e 16:00, respetivamente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber os parceiros sociais entre terça e quarta-feira, depois de hoje ter ouvido os nove partidos com assento parlamentar sobre um eventual estado de emergência.

De acordo com a agenda do chefe de Estado, as centrais sindicais UGT e CGTP-IN serão recebidas na terça-feira, às 15:00 e 16:00, respetivamente.

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) será também recebida na terça-feira, às 17:00, e as audiências às restantes confederações patronais acontecerão na quarta-feira.

Na quarta-feira, o Presidente da República irá receber a CIP - Confederação Empresarial de Portugal, às 15:00, a CCP - Confederação do Comercio e Serviços de Portugal, às 16:00 e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), às 17:00.

Hoje de manhã, antes de começar a ouvir os partidos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o primeiro-ministro, António Costa, que lhe propôs que seja decretado o estado de emergência, "com natureza preventiva", para "eliminar dúvidas" sobre a ação do Governo para responder à pandemia da covid-19.

O estado de emergência vigorou em Portugal no início desta epidemia, entre 19 de março e 02 de maio.

De acordo com a Constituição, compete ao Presidente da República declarar o estado de emergência, no todo ou em parte do território nacional, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República.

A declaração do estado de emergência pode determinar a suspensão de alguns dos direitos, liberdades e garantias, por um prazo máximo de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram detetados no dia 02 de março e até agora já morreram mais de 2.500 pessoas com esta doença, num total de mais de 146 mil casos de infeção contabilizados, e hoje atingiu-se um novo máximo de 46 mortes por dia, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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