Marcelo considera caso das escutas «equívoco» «ridículo» que se resolve com um «puxão de orelhas»
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o caso das alegadas escutas do Governo a Belém não passam de um «equívoco» que se resolve com um «puxão de orelhas» ao assessor, que terá sido a fonte da notícia.
«Se há um ano e meio Cavaco Silva tivesse a noção de que estava a ser escutado e que havia um problema e que o tal cuscuvilheiro que andava a correr as mesas na Madeira era a ponta do iceberg de uma máquina de controlo de Belém por São Bento, o que era natural era que falasse disso ao primeiro-ministro e que tomasse medidas», argumentou o professor no seu espaço de opinião, na «RTP».
Ora, não tendo o Chefe de Estado falado no assunto, «não faz sentido que fosse um assessor» de Cavaco Silva a comentar o caso «sem ele saber».
Marcelo lembra até que o Presidente «é muito bom a organizar as suas equipas de trabalho».
Para o antigo líder do PSD, para «coisas ridículas» o melhor é resolver tudo com um «puxão de orelhas», designadamente ao «tal assessor que falou».
Recorde-se que o Presidente prometeu procurar informação sobre questões de segurança logo a seguir às eleições, nada mais adiantando por enquanto.
Escutas: Marcelo fala em «equívoco» e «puxão de orelhas»
- tvi24
- CR
- 21 set 2009, 10:05
Comentador social-democrata acredita que a questão foi lançada pelo assessor à revelia de Cavaco
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