Marcelo assinala que medidas do Governo seguem recomendações dos especialistas - TVI

Marcelo assinala que medidas do Governo seguem recomendações dos especialistas

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  • 25 jun 2020, 18:50

Chefe de Estado revelou que as medidas para tiveram em consideração a dimensão social e de saúde pública. A 1 de julho a generalidade do país passa para o estado de alerta

O Presidente da República assinalou esta quinta-feira que as medidas anunciadas pelo Governo no âmbito da Covid-19 vão ao encontro do que defendem os especialistas em matéria de resposta à pandemia, tendo sido encontradas soluções especificas para cada região.

A ideia é encontrar soluções diferentes para realidades que se entendam diferentes. Uma ideia que corresponde àquilo que os especialistas tem defendido, que é não haver soluções gerais, mas soluções específicas para situações especificas", salientou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que assim se "pretende corresponder à situação presente no país, na grande Lisboa, e em algumas freguesias de um número pequeno de municípios na grande Lisboa".

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao bairro de São Roque da Lameira, no Porto, o chefe de Estado revelou que teve conhecimento prévio da decisão anunciada pelo Governo, tendo explicado que as medidas tiveram em consideração a dimensão social e de saúde pública.

Certamente pesou no pensamento do Governo a ideia de que, para esses diretamente envolvidos, há uma dupla preocupação: de um lado da saúde pública, do outro lado do emprego e da continuação do trabalho e da atividade económica", referiu.

Marcelo disse ainda que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro foram as consideradas suficientes para esta altura e em face do levantamento feito no terreno.

O Governo ponderou em função de dados concretos, do levantamento no terreno, e entendeu que era suficiente o leque de medidas neste momento adotadas", afirmou.

António Costa anunciou esta tarde, após o Conselho de Ministros, que a 1 de julho o país passa para o estado de alerta, com exceção da Área Metropolitana de Lisboa, onde 19 freguesias se mantêm no estado de calamidade.

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