O Presidente da República alertou os pais e os jovens que estejam hesitantes quanto à vacinação contra a covid-19 que, no arranque do ano letivo, serão os não vacinados “a estar sujeitos” à infeção.
“Os jovens e pais que querem mais prevenir do que remediar, têm dupla vacinação. Os que hesitam, esperam, ficam à espera para ver o que acontece ao vizinho, no começo das aulas estão sujeitos àquilo que aconteceu a um familiar meu, que ficou um mês com covid-19.”
Marcelo Rebelo de Sousa, que acompanhou o vice-almirante Gouveia e Melo num centro de vacinação este domingo, sublinhou que Portugal está "a seguir o caminho do apelo cívico e compreensão" em relação à vacina, que não é obrigatória.
“Já ultrapassámos a barreira dos 70% de população vacinada, o que significa que a esmagadora maioria dos portugueses disse que sim, livremente.”
O Presidente confessou-se "satisfeito" por se ter proporcionado "a liberdade de escolha" em relação à vacinação e, quanto à diminuição das restrições que a acompanha, avisou que "maior liberdade significa maior responsabilidade".
“Vai haver o regresso das férias, o início do ano letivo, mais circulação de turistas, vai ser preciso acompanhar com muito cuidado as próximas quatro semanas.”
Fim da máscara na rua só em setembro
Questionado sobre o eventual fim do uso obrigatório da máscara ao ar livre, Marcelo respondeu que é uma matéria da Assembleia da República, que só volta a reunir-se em plenário em setembro, mas frisou: "Serei dos últimos a tirar a máscara."
O Presidente da República aproveitou ainda para "felicitar" o vice-almirante pelo "grande sucesso" da vacinação, assim como "toda a estrutura de saúde e os profissionais que tiveram a vida alterada no verão".