Marcelo condena "atentado bárbaro" - TVI

Marcelo condena "atentado bárbaro"

Presidente da República considera que ataque não pode deixar de chocar os que acreditam num Estado de direito democrático

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou hoje o "bárbaro atentado" ocorrido na cidade francesa de Nice, considerando que não pode deixar de chocar os que acreditam num Estado de direito democrático.

"Trata-se de um bárbaro atentado contra pessoas e os seus direitos, numa dimensão brutal, incluindo um número impressionante ao que parece de crianças, e que não pode deixar de chocar todos aqueles que acreditamos num Estado de direito democrático", afirmou.

O Presidente da República falava aos jornalistas em Belém, antes de entrar para a Igreja dos Jerónimos, onde decorre uma missa de homenagem a três militares que morreram segunda-feira vítimas de um acidente com um avião C-130, na Base Aérea n.º 6, Montijo.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que ainda não há a certeza de que o presidente francês François Hollande possa estar em Portugal na próxima terça-feira, como estava previsto antes do atentado de quinta-feira à noite, "nem que seja numa viagem muito abreviada".

Seria a altura para "testemunhar o luto, a solidariedade, o pesar dos portugueses que acompanham outros portugueses em França e os franceses neste momento de dor", disse, assinalando o "tempo de insegurança" que a Europa vive.

O presidente francês, François Hollande, decretou hoje três dias de luto nacional, entre sábado e segunda-feira, na sequência do ataque que na quinta-feira fez 84 mortos e uma centena de feridos, em Nice.

Um cidadão franco-tunisino, de 31 anos e residente na cidade, lançou um camião contra a multidão que comemorava o dia nacional de França na avenida marginal de Nice, de acordo com os serviços de segurança franceses, que identificaram já o motorista.

As autoridades francesas consideram estar perante um atentado terrorista e Hollande anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.

A autoria do ataque ainda não foi reivindicada.

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