Marcelo defende consenso sobre reformas na saúde e no sistema político - TVI

Marcelo defende consenso sobre reformas na saúde e no sistema político

Marcelo Rebelo de Sousa com António Costa

Segurança Social deve, na opinião do Presidente da República, ficar para mais tarde uma vez que "os pactos de regime demoram tempo a fazer" e não se fazem "de um momento para o outro"

O Presidente da República apontou, esta quarta-feira, a saúde, o sistema político e, talvez, mais tarde, a Segurança Social como áreas em relação às quais deve haver consensos de regime, mas defendeu que "não se pode forçar".

No final de uma visita à Microsoft Portugal, em Lisboa, questionado sobre os desafios feitos pelo PSD ao PS para reformas conjuntas nas áreas da Segurança Social e do sistema político, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Tudo o que seja caminhar no sentido dos consensos, das convergências, é positivo".

Nesta ocasião, o chefe de Estado voltou a saudar o facto de o PSD ter apresentado propostas sobre o Programa Nacional de Reformas, declarando: "As pessoas não estão a discutir eleições, estão a discutir reformas, esse já é um bom começo de vida. Em segundo lugar, é um bom começo de vida aproximarem-se pontos de visita".

Entre as matérias que devem ser objeto de convergência, o Presidente da República apontou, uma vez mais, a saúde.

Depois, considerou que, "pouco a pouco, pode avançar-se para outros domínios de convergência", como "a transparência do sistema político, a proximidade dos eleitores em relação aos eleitos, tudo o que seja melhorar a democracia, o controlo dos políticos - que está na ordem do dia".

"Eu já disse que, a partir da saúde, se poderá avançar mais tarde para a Segurança Social. Portanto, o que é preciso fazer é pequenos passos", acrescentou o Presidente da República, defendendo, contudo, que "não se pode forçar".

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que "os pactos de regime demoram tempo a fazer" e não se fazem "de um momento para o outro".

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