Costa e Marcelo felicitam Bolsonaro - TVI

Costa e Marcelo felicitam Bolsonaro

  • MM - Atualizada às 00:14 de segunda-feira
  • 28 out 2018, 23:00
Jair Bolsonaro

Candidato de extrema-direita foi eleito presidente do Brasil este domingo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou, este domingo, uma "mensagem de felicitações" ao Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, na qual se referiu aos "laços de fraternidade" bilaterais e à "significativa comunidade" portuguesa neste país.

Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa "enviou uma mensagem de felicitações ao Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, na qual fez referência aos laços de fraternidade que unem Portugal e o Brasil".

Segundo a mesma nota, o chefe de Estado fez também referência "à significativa comunidade de portugueses e lusodescendentes residentes no Brasil", bem como "à cada vez mais importante comunidade brasileira" em Portugal.

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Costa  cumprimenta presidente eleito do Brasil

O primeiro-ministro, António Costa, cumprimentou, em nome do Governo português, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, salientando a relação bilateral "intemporal" entre os dois países, assente numa língua comum" e "fortes laços históricos".

O Governo português cumprimenta o Presidente eleito do Brasil, país com o qual mantemos uma relação bilateral intemporal, assente numa língua comum, em fortes laços históricos, económicos e culturais, e na presença, em ambas as sociedades, de comunidades dinâmicas e plenamente integradas", refere o primeiro-ministro, depois de questionado pela agência Lusa sobre os resultados na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras.

O candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) venceu a segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, registando 55,6% dos votos quando estavam 92,08% das secções de voto apuradas, sendo eleito Presidente da República Federativa do Brasil.

A segunda volta das eleições presidenciais no Brasil disputada entre Jair Bolsonaro, de 63 anos, capitão do Exército na reserva e deputado federal há 27 anos que passou por diversas forças políticas e este ano se filiou no PSL, e Fernando Haddad, de 55 anos, professor universitário, do PT, que foi ministro da Educação nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff e prefeito de São Paulo.

Jair Bolsonaro, que elogia o período de ditadura militar no Brasil e se declarou "favorável à tortura", tinha sido o candidato mais votado na primeira volta das presidenciais brasileiras, no dia 07 de outubro, com cerca de 46% dos votos, e liderou sempre as sondagens contra o seu adversário Fernando Haddad na segunda volta.

 

 

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