Marcelo explica como PSD pode vencer eleições - TVI

Marcelo explica como PSD pode vencer eleições

  • Portugal Diário
  • 20 mar 2008, 07:56
Marcelo apoia Menezes

Partido deve conquistar eleitorado de centro-esquerda em 2009

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O antigo presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa defendeu esta quinta-feira que o partido deve conquistar o eleitorado de centro-esquerda nas legislativas de 2009 se quiser ser Governo, refere a Lusa. «Mesmo que isso repugne as bases do partido», acrescentou.

«O partido não pode descurar o eleitorado de centro-esquerda. É muito importante para chegar ao poder», sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que isso sucedeu com Cavaco Silva.

O ex-líder social-democrata afastou uma eventual coligação eleitoral com o CDS-PP, partido que «está numa fase pouco feliz».

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no final da terceira e última «aula» sobre a história do PSD, em Lisboa, a que assistiram algumas dezenas de militantes.

Menezes «quis ser sempre o número um do partido»

Questionado, no final, pelos jornalistas se o actual líder do partido, Luís Filipe Menezes, estará disposto a seguir essa recomendação, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que o presidente do PSD «tem de ter essa capacidade, fazer um esforço».

Na palestra, em que traçou a história do PSD desde a derrota presidencial de Cavaco Silva pelo socialista Jorge Sampaio até à actualidade, Marcelo Rebelo de Sousa pouco falou de Luís Filipe Menezes.

Sobre o actual líder do partido, Rebelo de Sousa confessou que Menezes «quis ser sempre o número um do partido», sobretudo desde os tempos em que o convidou para vice-presidente e ele recusou porque pretendia ser secretário-geral, tornando-se seu «opositor interno».

O antigo líder dos social-democratas entende que «a abertura» do partido ao eleitorado de centro-esquerda deve incidir nas políticas «económicas e sociais».

Na «aula», o professor considerou «importante» que, para as legislativas, o partido prepare as suas «equipas», abrindo-se igualmente a independentes, jovens e não militantes.

Jardim é «verdadeiramente insubstituível»

Quanto à Madeira, sublinhou: «A solução vai ser sempre complicada. Alberto João Jardim [actual presidente do Governo Regional da Madeira e social-democrata] é verdadeiramente insubstituível».
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