Marcelo fora do Conselho Nacional porque PSD «quer discórdia» - TVI

Marcelo fora do Conselho Nacional porque PSD «quer discórdia»

Marcelo Rebelo de Sousa com Ferreira Leite

Professor lamenta que o partido não tenha acolhido a sua proposta de unidade

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Marcelo Rebelo de Sousa não vai estar presente na reunião do Conselho Nacional do PSD porque não alinha com uma estratégia de confronto em vez de unidade.

«Não vou por uma razão muito simples. Lancei a minha visão sobre o partido sobre um projecto de unidade, que não teve eco. As pessoas acham que neste momento não faz sentido, e portanto estou esclarecido», afirmou na «SIC».

Marcelo: cimeira no PSD ou mergulho «num saco de gatos»

«E só iria lá se esperasse um acolhimento em termos do projecto de unidade. As pessoas querem várias candidaturas, querem o confronto, é legítimo, mas não é o que eu entendo correcto neste momento, portanto amanhã não vou lá», sublinhou o professor.

Marcelo tinha proposta uma cimeira de antigos líderes do PSD com vista a encontrar uma solução para o partido e evitar um partido mergulhado num «saco de gatos».

O constitucionalistas avisa para que não contem com ele se quiserem continuar o caminho da discórdia interna, que o PSD tem seguido nos últimos anos.

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se esta quinta-feira para analisar o ciclo eleitoral deste ano, ocasião em que dirigentes sociais-democratas esperam ouvir a decisão de Manuela Ferreira Leite sobre a continuidade da sua liderança.

A reunião do Conselho Nacional do PSD está marcada para as 21:15, em Lisboa.

Antes, durante a tarde, vai reunir-se a direcção nacional social-democrata.

Pedro Passos Coelho foi, até ao momento, o único social-democrata que anunciou a intenção de se candidatar à liderança do PSD quando houver eleições internas.

O Conselho Nacional do PSD, órgão máximo entre congressos, é composto por 55 membros eleitos, pelos membros da mesa do Congresso, por representantes das estruturas e dos órgãos distritais e regionais do partido, pelos ex-líderes e antigos titulares de altos cargos políticos.

Os membros dos restantes órgãos nacionais do PSD também têm assento no Conselho Nacional, embora sem direito de voto.
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