Cateterismo de Marcelo já terminou. Exame confirmou "obstruções coronárias" tratadas "com sucesso" - TVI

Cateterismo de Marcelo já terminou. Exame confirmou "obstruções coronárias" tratadas "com sucesso"

  • CE - atualizada às 15:50
  • 30 out 2019, 12:25

O Presidente da República divulgou há cerca de duas semanas que ia submeter-se a este exame para verificar se tem alguma obstrução nas artérias coronárias. Deve retomar a atividade normal no próximo fim de semana

Já terminou a intervenção a que foi submetido esta quarta-feira o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Em comunicado divulgado na página da Presidência da República, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental informa que  "na sequência de informação previamente divulgada, o Senhor Presidente da República realizou recentemente exames diagnósticos que sugeriram a necessidade de realização de um cateterismo cardíaco, que realizou hoje na Unidade de Intervenção Cardiovascular do Hospital de Santa Cruz. No exame confirmou-se a existência de obstruções coronárias importantes que foram tratadas no mesmo procedimento, com sucesso e sem complicações".

A mesma nota informa que se prevê uma "recuperação total em prazo muito curto", devendo o Presidente da República retomar a atividade normal "no próximo fim de semana"

Marcelo Rebelo de Sousa submeteu-se ao cateterismo no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide.

O Presidente da República divulgou há cerca de duas semanas que ia submeter-se a este exame para verificar se tem alguma obstrução nas artérias coronárias.

Marcelo disse que a decisão foi tomada após ter feito exames de cardiologia, que "genericamente estão bem, mas restou uma dúvida", porque na sua família há um histórico de problemas cardíacos.

O chefe de Estado adiantou que o cateterismo seria "para ver em relação a um determinado vaso sanguíneo em que há acumulação de cálcio se essa acumulação de cálcio está num grau que é excessivo, se não está num grau que é excessivo, e o que é que isso significa".

O vaso sanguíneo em causa situa-se "não no coração, não em tudo o que é fundamental, a começar nas carótidas para a irrigação do cérebro - a cabecinha é fundamental para o exercício desta função", referiu, na altura.

Neste contexto, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que a sua saúde será um fator determinante para a sua decisão sobre uma recandidatura ao cargo de Presidente da República, sobretudo tendo em conta o seu "estilo de presidência, que é uma presidência próxima, também fisicamente".

Fonte oficial da Presidência à TVI confimou que a intervenção ia ser feita em regime de ambulatório e tinha uma recuperação prevista de 24 horas.

Durante o seu mandato presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa foi já submetido a uma cirurgia, no dia 28 de dezembro 2017. O chefe de Estado foi operado de urgência a uma hérnia umbilical, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa e ficou internado até ao final do ano, o que o obrigou a cancelar vários pontos de agenda e a abrandar o ritmo nas semanas seguintes.

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