Marcelo rejeita falha de segurança após ser revelada fotografia ao lado de iraquiano suspeito de terrorismo - TVI

Marcelo rejeita falha de segurança após ser revelada fotografia ao lado de iraquiano suspeito de terrorismo

"É muito difícil ter a certeza se as pessoas que estão ali ao lado não virão a ser consideradas suspeitas de serem ou não terroristas", disse o PR.

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Há quatro anos, quando já havia uma investigação a decorrer relativamente aos dois irmãos iraquianos agora presos por suspeitas de pertencerem ao Estado Islâmico, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi fotografado perto de um dos homens, Yasser, no restaurante Mezze, no mercado de Arrroios, em Lisboa.

Marcelo rejeita falha de segurança

O Presidente Marcelo rejeitou esta segunda-feira qualquer falha de segurança após ter sido confrontado com uma fotografia onde surge ao lado do iraquiano agora preso por ser suspeito de terrorismo.

"Não havia nenhuma contraindicação. Por outro lado, eu passo o dia na praia, no hipermercado. É muito difícil ter a certeza se as pessoas que estão ali ao lado não virão a ser consideradas suspeitas de serem ou não terroristas", disse aos jornalistas. 

Apesar de nesse momento o suspeito já estar a ser vigiado, Marcelo concorda que isso não seria impedimento de se encontrar com ele ou qualquer outro cidadão, questionando até que ponto é que não faria parte da estratégia da fiscalização dar espaço de liberdade a quem poderia ser uma pista para "encontrar outras estruturas para efeitos posteriores".

Investigador fala em falhas de segurança

Por outro lado, João Henriques, investigador do observatório da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e vice-presidente do observatório do mundo islâmico em Portugal, afirma que houve várias falhas de segurança neste processo.

"Naturalmente houve algumas falhas de segurança neste processo", começou por dizer, explicando que estes cidadãos iraquianos já tinham passado por um crivo turco e que estiveram durante algum tempo a viver e trabalhar na Grécia. 

"Não há sistemas totalmente eficazes. Há falhas, é natural", explicou o especialista, avançando que não acredita que a segurança de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa tenham estado em causa.

"Portugal servirá, aliás isso já foi revelado, como território de refúgio de jihadistas adormecidos e eventualmente para recolha de fundos e, a partir daqui sim, deslocarem-se para outros territórios da Europa", relatou. 

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