PSD defende que conturbações no Syriza não justificam invenção de histórias - TVI

PSD defende que conturbações no Syriza não justificam invenção de histórias

Marco António Costa defende ainda que «está na hora de os responsáveis assumirem as suas próprias responsabilidades»

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O porta-voz do PSD, Marco António Costa, afirmou este sábado que a «conturbação e dificuldades internas do Syriza não justificam a invenção de histórias nem de desculpas para envolver terceiros», referindo-se às declarações de Alexis Tsipras sobre Portugal e Espanha.

Marco António Costa reagia assim às acusações do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que disse que Portugal e Espanha formaram um «eixo contra Atenas» para tentar «derrubar o governo do Syriza» e de fazer fracassar as negociações com o Eurogrupo sobre a dívida grega.

«Todos nós percebemos que aquelas palavras [de Alexis Tsipras] foram proferidas na qualidade de presidente do Syriza, todos sabem que tem havido um ambiente muito conturbado dentro do Syriza, em resultado dos compromissos assumidos dos dirigentes enquanto governantes dentro do Eurogrupo», disse Marco António Costa, à entrada para o encerramento das jornadas do PSD e do CDS sobre investimento, no Porto.


Segundo o social-democrata, «essa conturbação e dificuldades internas do Syriza não justificam a invenção de histórias nem de desculpas para envolver terceiros que nada têm a ver com esse problema».

«Está na hora de os responsáveis assumirem as suas próprias responsabilidades e não continuarem a sacudir a água do capote e enjeitar as responsabilidades que são próprias das suas decisões», frisou o vice-presidente do PSD.

Para Marco António, é a situação interna «conturbada» que vive o partido grego, que levou o líder Alexis Tsipras a «inventar bodes expiatórios».

Segundo o primeiro-ministro grego, "o eixo de poderes, liderado pelos governos de Espanha e de Portugal, por motivos políticos óbvios, tentou levar a Grécia para o abismo durante todas as negociações".

Numa entrevista hoje publicada no jornal Expresso, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirma que Portugal esteve "alinhado com todos os outros 17 países da zona euro" e diz que "pode ter havido politicamente a intenção de criar" a ideia de que Portugal teria sido um dos países mais exigentes com Atenas, "mas ela não é verdadeira".
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