«PSD não pode falhar regionalização» - TVI

«PSD não pode falhar regionalização»

Marco António Costa (PSD)

Marco António Costa apela à direcção do partido para assumir «responsabilidade histórica»

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O líder do PSD/Porto, Marco António Costa, defendeu esta terça-feira que a direcção do partido não pode «falhar a sua responsabilidade histórica» de aprovar a regionalização, que deve funcionar como pontapé de saída para o nascimento da Quarta República, refere a Lusa.

«A direcção nacional do partido tem uma responsabilidade histórica de não falhar neste momento», frisou.

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, tem-se afirmado repetidamente contra a regionalização, considerando que ela seria prejudicial para o País.

«A regionalização, a par de um conjunto de outras reformas, será a abertura da Quarta República», considerou marco António Costa, durante o fórum sobre «Desenvolvimento da Região Norte» que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Para Marco António Costa, é necessária uma reforma «profunda» do sistema político, que passa pela criação de um «sistema de governo presidencialista e um parlamento pequeno eleito por círculos uninominais».

Sobre a regionalização, acredita ser «um factor de modernização do País e de aprofundamento do regime democrático, da responsabilização da classe política e de aproximação dos eleitores daqueles que são os seus representantes».

O antigo presidente da autarquia de Matosinhos, Narciso Miranda, que também participou no debate, admitiu igualmente que «o processo de regionalização é fundamental numa perspectiva nacional».

«Defendo a criação de cinco regiões, de onde saiam líderes escolhidos pelo povo, duas áreas metropolitanas de Porto e Lisboa e associações, quantas quiserem, desde que nasçam para resolver problemas concretos», explicitou o assumido candidato independente à câmara de Matosinhos.

Também o dirigente do BE, João Teixeira Lopes, defendeu, no fórum, a regionalização que «vai favorecer o cruzamento de poderes» já que «uma nova escala de investimentos irá exigir mais transparência» e, consequentemente, «aumentar a qualidade da democracia».

«A regionalização será uma forma de partilhar poder», sustentou João Teixeira Lopes, também professor da FLUP.
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