OE2015: PS diz «temer o pior» - TVI

OE2015: PS diz «temer o pior»

Marcos Perestrello considerou que o Orçamento do Estado foi aprovado pelo Governo de forma «atabalhoada»

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O vice-presidente da bancada socialista Marcos Perestrello disse este domingo «temer o pior» pela forma «atabalhoada» como o Governo aprovou a proposta de Orçamento para 2015, episódio que diz remeter para os piores tempos de Santana Lopes.

A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2015 e as Grandes Opções do Plano foram este domingo aprovadas, de madrugada, ao fim de 18 horas de reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

«Temo o pior desta forma atabalhoada de aprovar a proposta de Orçamento do Estado para 2105, numa maratona de última hora. Isto remete-nos para os piores tempos do Governo de Pedro Santana Lopes, em que se repetiam as asneiras e todos os portugueses percebiam que já ninguém se entendia no executivo», sustentou o também presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS.

Marcos Perestrello considerou depois que «está à vista de todos a incompetência do Governo» e a falta de capacidade de entendimento em relação a aspetos essenciais da governação.

«É na Educação, onde as escolas funcionam a meio gás, é na Justiça, onde os tribunais estão parados e até os prazos judiciais foram suspensos por decreto, e é agora no Orçamento. Estas últimas semanas estão a ser semanas negras para o Governo - tudo corre mal, mas o pior é que os portugueses é que pagam», criticou o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e ex-secretário de Estado da Defesa no segundo executivo liderado por José Sócrates, em declarações à Lusa.

A proposta do Governo Orçamento do Estado para 2015 - a primeira após o fim do programa de assistência financeira a Portugal e a última da presente legislatura - deverá confirmar o objetivo de cortar o défice para os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Governo espera ainda um crescimento económico de 1,5% no próximo ano, estando simultaneamente em análise para 2015 um alívio da carga fiscal, através de uma descida da sobretaxa de IRS de 3,5% para 2,5% e do IRC de 23% para 21%.
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