PS "concorda" com Cavaco sobre necessidade de maioria absoluta - TVI

PS "concorda" com Cavaco sobre necessidade de maioria absoluta

Marcos Perestrello

Marcos Perestrello também concorda com o primeiro-ministro quando este defende que a próxima legislatura deverá decorrer sem sobressaltos

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O dirigente socialista Marcos Perestrello está de acordo com o Presidente da República, quando este adverte para as dificuldades de um Governo minoritário, e com o primeiro-ministro, quando apela a uma legislatura sem sobressaltos.

Estas posições do líder da Federação da Área Urbana de Lisboa foram transmitidas no seu discurso na sessão de abertura da Convenção Nacional do PS, que no sábado aprovará o programa eleitoral dos socialistas.
 

"Estamos de acordo com o Presidente da República. Devemos poupar o país às dificuldades de formação de um governo minoritário. Respondamos afirmativamente ao apelo do Presidente da República e lutemos por uma maioria absoluta do PS, para que o país tenha o Governo que merece e de que precisa, o mais rapidamente possível."


Mas Marcos Perestrello foi mais longe e disse concordar também com Pedro Passos Coelho quando este defende que a próxima legislatura deverá decorrer sem sobressaltos.
 

"Agora quero dizer-vos também que concordo com Pedro Passos Coelho, quando ele diz que os próximos quatro anos não podem ser de sobressalto. Estamos de acordo porque em sobressalto andam os portugueses há quatro anos: sobressalto de perder o emprego, sobressalto de conseguir pagar a renda ou o empréstimo ao banco, sobressalto de conseguir pagar o IMI, sobressalto de ver o dinheiro chegar ao fim do mês, sobressalto de ter uma pensão justa e uma vida digna."


No discurso de abertura da convenção, que decorre no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, o presidente da comissão organizadora, o ex-ministro da Saúde Correia de Campos, acusou a maioria PSD/CDS de ter como "única tática a oposição ao PS".
 

"O programa eleitoral do PS surpreende pela profundidade e rigor. Ocupámos a agenda política e elevámos o patamar do debate político. A maioria PSD/CDS limita-se a propor um novo corte das pensões no valor de 600 milhões de euros."

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