Marcelo e Sampaio reagem a agravamento do estado de saúde de Soares - TVI

Marcelo e Sampaio reagem a agravamento do estado de saúde de Soares

Mário Soares

Presidente da República diz que acompanha "com carinho" evolução do estado de saúde de Mário Soares

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira que, como todos os portugueses, acompanha "com carinho" a situação de saúde do antigo chefe de Estado Mário Soares, desejando as suas melhoras.

Questionado sobre o estado em que encontrou Mário Soares quando o visitou hoje cerca das 12:00, no regresso de Nova Iorque, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu para as informações prestadas pelo porta-voz do Hospital da Cruz Vermelha.

"Nada como o porta-voz para informar qual é a situação", declarou aos jornalistas, no final de uma conferência sobre os 50 anos do Código Civil de 1966, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Interrogado se está preocupado com o estado de saúde do antigo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu acho que todos os portugueses acompanham, não direi com preocupação, mas com carinho - com o carinho que sempre tiveram - sempre o que se passa com os presidentes que marcaram a nossa democracia".

E, portanto, sempre desejando que haja a recuperação e haja as melhoras de saúde, que é aquilo que corresponde ao que nós pensamos relativamente às pessoas que nos são caras e que nos são queridas", completou.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, "como aconteceu noutras circunstâncias com antigos presidentes da República", tem sido informado da situação, mas não divulgou quaisquer detalhes. "Não quero dizer mais nada", disse.

Também o antigo Presidente da República Jorge Sampaio disse estar a acompanhar "com muita preocupação e com muita solidariedade" o estado de saúde do ex-chefe de Estado e confessou também estar "muito impressionado".

Questionado se tem contactado familiares de Mário Soares para conhecer o estado do antigo Presidente, Jorge Sampaio disse que não.

Acho que neste momento deve-se deixar as coisas correr com calma, assistidas por aqueles que estão mais perto, médicos e familiares, e não fazer uma pressão de telefonemas, etc, que sempre me pareceu uma coisa escusada", comentou.

Jorge Sampaio falava aos jornalistas antes do início da cerimónia de entrega do prémio "José Aparecido de Oliveira", na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, com que foi distinguido.

 

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