Presidenciais: "É a solidariedade que vai vencer o ódio e o insulto", afirma Marisa - TVI

Presidenciais: "É a solidariedade que vai vencer o ódio e o insulto", afirma Marisa

Candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda considera que "a campanha eleitoral virou"

Marisa Matias considerou esta sexta-feira que "a campanha virou" e está segura que , no domingo, vão haver mais candidaturas à frente da extrema-direita.

Muita gente quis fazer esta campanha a campanha do ódio e do insulto, mas a solidariedade está a ganhar", afirmou a candidata, reiterando que "é a solidariedade que vai vencer o ódio e o insulto"

A candidata apoiada pelo BE afirmou que "se toda a esquerda for votar, conseguimos" e que nada está decidido. Desta forma, apelou aos apoiantes para levarem "sorriso nos lábios , orgulho no voto e com batom vermelho". 

O voto não se faz com uma máquina de calcular, o voto faz-se por convicção e é por isso que estas pessoas se mobilizam”, defendeu.

A eurodeputada bloquista insistiu uma e outra vez que nada está decidido e numa ideia que tem vindo a defender nos últimos dias.

O que está em causa nas eleições presidenciais de domingo, na perspetiva de Marisa Matias, é “o voto pelo SNS, contra a precariedade, pela igualdade entre homem e mulheres”.

Nestes “meses duros e de dificuldades”, numa corrida eleitoral durante a qual percorreu “milhares de quilómetros”, em cada paragem, a recandidata apoiada pelo BE viu um “exemplo de um povo a lutar, sem baixar os braços e sem desistir do essencial”.

Vi um povo que tem a certeza de ainda vamos a tempo de virar o jogo e este é mesmo o jogo das nossas vidas, não é um jogo de fingir”, defendeu.

O batom vermelho do insulto de André Ventura não foi esquecido e Marisa Matias começou, em língua gestual, a dizer "vermelho em Belém".

"Sorriso nos lábios, orgulho no voto e vermelho em Belém", pediu, para domingo.

Antes das “janelinhas” que aparecem com os participantes que estão, desde casa, a assistir aos comícios virtuais em tempos de pandemia, o ecrã gigante atrás do púlpito tinha uma imagem com a fotografia de Marisa Matias, onde todo o rosto estava a preto e branco, à exceção dos lábios, vermelhos.

Foi em Coimbra que Marisa Matias encerrou a sua campanha, um último dia que, devido ao agravamento da pandemia, decidiu que seria exclusivamente online, com um encontro virtual que termina a corrida eleitoral como começou: uma conversa com algumas das pessoas da linha da frente que estiveram no lançamento da sua candidatura, em setembro, no Largo do Carmo, em Lisboa.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para domingo e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral termina hoje. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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