«Portugal tem uma estratégia contra o terrorismo» - TVI

«Portugal tem uma estratégia contra o terrorismo»

O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, garante, apesar de tudo, que «não há dados novos» que sugiram quaisquer preocupações em relação à segurança do nosso país

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O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou esta quinta-feira que a estratégia de Portugal contra o terrorismo está em constante atualização, mas que não existem dados novos que apontem para uma preocupação particular de segurança no país.

«Não há nenhuns dados novos que apontem para qualquer preocupação particular de segurança no nosso país. O que há, obviamente, é o combate permanente de todas as sociedades desenvolvidas e, nomeadamente, das sociedades europeias, e de Portugal também, a esse fenómeno terrível que é o terrorismo», declarou Marques Guedes, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

Antes, questionada sobre eventuais alterações na segurança nacional decorrentes do ataque de quarta-feira ao jornal francês Charlie Hebdo, que provocou doze mortos, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, começou por responder que «todos os países estão neste momento com planos nessa matéria», incluindo Portugal, mas que «não é normal que se tornem públicas questões operacionais nessa matéria».

Em seguida, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares referiu que «Portugal tem uma estratégia contra o terrorismo, de resto, aprovada já desde o tempo do Governo anterior e que, como naturalmente todo este tipo de estratégias, está permanentemente a ser revisitada».

Marques Guedes acrescentou que o executivo PSD/CDS-PP, «desde o último trimestre do ano passado, tinha já trabalhos bastante avançados para revisitar esta estratégia, e, portanto, provavelmente, a breve trecho haverá alguma evolução desta estratégia», e depois afirmou que «não há nenhuns dados novos que apontem para qualquer preocupação particular de segurança» em Portugal.

A ministra da Justiça interveio novamente para ressalvar que «não só há um plano, uma estratégia, como uma monitorização constante e o acompanhamento também de experiências análogas» a nível europeu. «Portanto, digamos que há também, no âmbito da União Europeia, uma identificação de parte dessas medidas, como não podia deixar de ser», disse.
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