Ministério da Saúde quer reatar renovação de ambulâncias de emergência - TVI

Ministério da Saúde quer reatar renovação de ambulâncias de emergência

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  • 26 mai 2021, 19:30
Marta Temido

Marta Temido disse ainda que vão ser adquiridas 45 novas ambulâncias para a frota do Instituto Nacional de Emergência Médica

O Ministério da Saúde afirmou esta quarta-feira estar a trabalhar para que a renovação da frota do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) afeta aos bombeiros possa ser reatada brevemente e que vão também ser adquiridas 45 novas ambulâncias.

De acordo com a edição do Jornal de Notícias desta quarta-feira, as contas dos saldos de gerência do INEM ficaram com quase 90 milhões de euros (ME) a menos, fruto de transferências para a Administração Central do Sistema de Saúde (19 ME), Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (3,7 ME) e, sobretudo, a Direção-Geral da Saúde (67,2 ME), o que travou a renovação das ambulâncias PEM (Posto de Emergência Médica).

Estão a ser desenvolvidos todos os esforços para que a renovação das ambulâncias em funcionamento nos Postos de Emergência Médica (PEM), afetada pela pandemia de covid-19, possa ser retomada tão rapidamente quanto possível”, esclareceu o gabinete da ministra Marta Temido, em resposta enviada à Lusa.

Relembrando que “entre 2017 e 2019 o INEM estabeleceu protocolos para renovação de 195 Ambulâncias PEM e procedeu à criação de 53 novos PEM”, o Ministério da Saúde explicou ainda que o plano de renovação da frota do INEM prevê para 2021 a atualização de 75 ambulâncias afetas às corporações de bombeiros e que serão compradas novas viaturas.

Em relação às ambulâncias próprias do INEM, está em curso um processo de aquisição de 45 novas ambulâncias, que se prevê concluído em outubro de 2021. Estas novas ambulâncias permitirão um reforço significativo da frota própria do Instituto e a renovação de cerca de um terço do total das ambulâncias atualmente em atividade”, refere a mesma fonte.

O plano de renovação da frota de ambulâncias afetas aos PEM arrancou em 2017 e contemplava a substituição de toda a frota num prazo de cinco anos, estando em causa 341 ambulâncias. Contudo, em virtude da pandemia de covid-19 e das transferências de verbas realizadas, o processo acabou por ser suspenso em 2020.

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