Madeira: PS quer auditoria externa à dívida pública - TVI

Madeira: PS quer auditoria externa à dívida pública

Madeira

Para o cabeça-de-lista o PSD «não merece confiança» para a efectuar

O cabeça-de-lista do PS às eleições legislativas da Madeira, Maximiano Martins, defendeu a realização de uma auditoria externa à dívida pública madeirense, não confiando no Governo regional do PSD para a fazer, noticia a Lusa.

Para o candidato, o PSD «não merece confiança» para efectuar a autoria, considerando a realização de uma, mas externa. «Auditoria sim, de preferência uma auditoria feita por gente séria e credível».

Acreditando que «a situação das contas da região só se conhecerá em toda a extensão no dia em que seja feita uma auditoria às contas públicas», Maximiano Martins acredita só ser possível «encarar a solução do problema quando, de uma vez por todas, se conhecer a real extensão».

No encerramento da Festa da Liberdade, do PS-Madeira, o secretário-geral do partido, António José Seguro, quis saber quem vai pagar a «irresponsabilidade» do Governo Regional no que diz respeito à gestão dos dinheiros públicos, numa altura em que a Madeira tem uma dívida de oito mil milhões de euros.

«Esta pergunta é dirigida ao primeiro-ministro de Portugal. Quem paga a irresponsabilidade da dívida que existe aqui na Madeira, da exclusiva responsabilidade do seu partido, o PSD, aqui na Madeira?», questionou.

Sobre a auditoria externa, o candidato do PS às eleições regionais de Outubro, afirmou que «em nome da clarificação, da transparência de informação ao cidadão, essa auditoria terá que ser realizada». No entanto, Maximiano Martins acredita que «o estado real do caos das finanças públicas» só será conhecido quando «se abrir os armários todos e deixar cair os esqueletos».

Temendo que a auditoria seja feita «mais a mal que a bem», o candidato garante que se o PS assumir a liderança no Governo, tomará a iniciativa de fazer a auditoria, admitindo ser necessário conhecer «a realidade total».

«É para todos certamente evidente que não haverá financiamento para as necessidades da região nos próximos tempos sem que a realidade total seja conhecida», acrescentou.
Continue a ler esta notícia