PS afirma partilhar “todas” as preocupações de Marcelo sobre a democracia - TVI

PS afirma partilhar “todas” as preocupações de Marcelo sobre a democracia

  • SS
  • 1 jan 2019, 22:21
O que o PS espera da nova liderança do PSD

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, considera que os próximos tempos exigem "bom senso" na governação

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou esta terça-feira partilhar "todas as preocupações" referidas pelo Presidente da República na sua mensagem de Ano Novo, considerando que os próximos tempos exigem "bom senso" na governação.

Em declarações à agência Lusa, em reação à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, a "número dois" da direção dos socialistas mostrou-se de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República deixa um apelo muito forte para os tempos difíceis que vivemos na Europa e no mundo - tempos que, para o PS, exigem bom senso na governação. Faz também um apelo à participação dos eleitores para o reforço da democracia nos próximos atos eleitorais que se avizinham, sem fraturas e com compromissos", apontou a secretária-geral adjunta do PS.

Ana Catarina Mendes destacou também a ideia do chefe de Estado no sentido de que "não existam reivindicações excessivas que levem a populismos ou radicalismos".

Todos os dias é preciso reforçar a nossa democracia e seguir um caminho mobilizador para um futuro melhor. Essa ambição o PS partilha: governar para melhorar a vida das pessoas, combatendo as desigualdades, fazendo crescer a economia e o emprego, e reforçando todos os dias a credibilidade das nossas instituições democráticas", salientou.

Ainda de acordo com a secretária-geral adjunta socialista, "o Presidente da República fez um apelo fortíssimo que o PS também tem vindo a fazer ao longo dos tempos".

"A exigência de reforçar a democracia significa dar credibilidade a quem todos os dias tem de executar as políticas, dar respostas concretas às pessoas e não nos deixarmos cair em extremismos e radicalismos que atingem outros países europeus. Só com uma democracia robusta podemos combater os fenómenos populistas", acrescentou.

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