Relvas: «RTP Internacional e África são ativos a preservar» - TVI

Relvas: «RTP Internacional e África são ativos a preservar»

Miguel Relvas (MÁRIO CRUZ/LUSA)

Mas ministro-adjunto quer «melhor programação» e «permuta de conteúdos»

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O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, assina esta quarta-feira um artigo de opinião em que defende a necessidade da RTP Internacional «investir na melhoria da programação» e da RTP África privilegiar «a permuta de conteúdos».

No artigo, com o título «Reforçar a cooperação» - publicado simultaneamente em seis países de língua oficial portuguesa e em Macau, o ministro da tutela defende que «a RTP Internacional e a RTP África são importantes ativos estratégicos a preservar», considerando que os dois canais «afirmam a língua portuguesa como fator de desenvolvimento económico e social e potenciam a influência das nações que falam o português no mundo global e competitivo em que vivemos».

Miguel Relvas enumera em seguida, como «necessidades imperiosas», o «investir na melhoria da programação da RTP Internacional, porque os portugueses residentes no estrangeiro assim o merecem» e a necessidade de, «no que à RTP África diz respeito, dar passos seguros no sentido de intensificar a permuta de conteúdos entre as televisões de serviço público de cada país».

O objetivo final é um «compromisso do reforço da cooperação, de fazer com que a RTP África e a RTP Internacional se convertam, hoje e cada vez mais no futuro, na grande casa da língua portuguesa e da expressão cultural lusófona».

O ministro Miguel Relvas considera que «à RTP Internacional não bastará levar imagens e notícias de Portugal».

«Este canal deve refletir também o quotidiano, as aspirações e as vivências dos emigrantes e luso-descendentes nas sociedades onde se encontram inseridos, transformando-se numa plataforma destinada a fortalecer os laços comuns», concretiza.

Quanto à RTP África, o ministro afirma que ela «pretende reforçar o seu papel enquanto ferramenta privilegiada para aproximar todas as populações que falam português neste continente, no respeito absoluto pela identidade e integridade de cada país, sem qualquer estigma de centralismo ou paternalismo».

A concretização deste objetivo passa sobretudo por «estimular as produções autónomas, com diversos centros de cultura e de decisão, privilegiando o intercâmbio artístico e destacando as vastas potencialidades económicas de cada Estado-membro».

«Sempre com uma palavra-chave a servir-nos de mote: cooperação», escreve o ministro.

O artigo com o pós-título «A RTP Internacional e a RTP-África têm importância estratégica no reforço da casa comum da língua portuguesa», é publicado em Portugal no «Diário de Notícias», em Angola no «Jornal de Angola», no Brasil no «Diário do Comércio», em Moçambique no «O País», em Timor no «Diário Nacional», em Cabo Verde no «A Semana» e em Macau no jornal «Hoje Macau».
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