Ministro relativiza polémica: "A Educação é sempre apaziguadora" - TVI

Ministro relativiza polémica: "A Educação é sempre apaziguadora"

Tiago Brandão Rodrigues diz que já destacou a importância dos 2.600 colégios privados no país, "um parceiro importante quando a rede pública não chega". E diz que o Governo está a estudar a rede necessária de contratos de associação

O ministro da Educação recusa falar em guerra entre escolas públicas e privadas, evita a polémica e diz que a Educação é um fator paz na sociedade, não o contrário. Nas celebrações do Dia Paralímpico, Tiago Brandão Rodrigues respondeu aos jornalistas, mas desviou o assunto assim que pôde.

"A Educação é sempre apaziguadora e traz-nos sempre paz, como o Desporto"

Daí partiu para novas considerações sobre a importância das escolas para a integração das pessoas com deficiência, mas antes ainda tinha recusado estar a furtar-se a explicações sobre a polémica público vs. privado e diz que já houve vários momentos, sobretudo no Parlamento, em que abordou o assunto.

"Já falei tudo, já falei eu, a senhora secretária de Estado, já falou o Governo no seu todo. Na sexta-feira, participei no Parlamento num debate sobre a importancia dos colégios particulares e ensino cooperativo", exemplificou aos jornalistas, à margem das comemorações do Dia Paralímpico, em Lisboa. 

"Disse o quão importante é o universo de 2.600 colégios no nosso país, um parceiro importante quando a rede pública não chega através dos contratos de associação"

Relativizando, o ministro afirmou que o Governo está a desencadear um processo natural. "Estamos a estudar a rede para perceber parcerias para o próximo ano letivo, algo que acontece naturalmente todos os anos".

Esse estudo da rede permite aferir "a necessidade" para complementar a rede pública. É na quantificação dessa necessidade que se abrem brechas entre os dois lados da barricada, na sociedade. 

Brandão Rodrigues deu ainda uma nota de agenda sobre a interpelação ao Governo requerida no Parlamento pelo CDS, onde vai ser ouvido no próximo dia 19, quinta-feira. O ministro garantoi na semana passada que só defende "o interesse público".

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