Santos Silva critica «sessão de maldizer» do PSD - TVI

Santos Silva critica «sessão de maldizer» do PSD

Augusto Santos Silva

Ministro diz que «o vazio de ideias que hoje assola o PSD é directamente proporcional à sua capacidade de dizer mal»

O ministro dos Assuntos Parlamentares acusou o PSD de ter uma «visão tremendista» da sociedade portuguesa, considerando que o vazio de ideias que assola o partido é directamente proporcional à sua capacidade de dizer mal.

«O PSD organizou hoje sessão não para apresentar qualquer ideia ao país, mas sim para maldizer, dizer mal de tudo, imputar culpas a quem não as tem, manifestando que o vazio de ideias que hoje assola o PSD é directamente proporcional à sua capacidade de dizer mal, à sua propensão para o negativismo», afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.

Augusto Santos Silva, que falava aos jornalistas no Parlamento, à saída de uma reunião do grupo parlamentar do PS com o primeiro-ministro, reagiu, assim, às críticas dos sociais-democratas na sessão de balanço de quatro anos de governação socialista, acusando o PSD de ter uma «visão tremendista».

«É uma visão tremendista da sociedade portuguesa, uma dimensão que só revela a cegueira e o preconceito», sublinhou, insurgindo-se contra as críticas do PSD de que nada foi feito, por exemplo, na Educação.

«É manifestamente ignorar a mudança que está a acontecer sociedade portuguesa», acrescentou.

O ministro dos Assuntos Parlamentares insistiu ainda que «não basta lamentar», mas que é preciso «agir».

Apesar disso, assinalou, o Governo não tem beneficiado de nenhum outro contributo do PSD que «não seja dizer mal».

«O PSD sente-se mal com o Governo, sente-se mal com o país, porque se sente mal consigo próprio», disse.

Questionado se entende que ao longo dos últimos quatro anos o executivo «fez tudo bem feito», Augusto Santos Silva reconheceu a existência de «falhas», mas remeteu para a oposição a sua identificação.

«Claro que houve falhas nestes quatro anos, e a oposição cá estará para identificá-las, é a sua função», declarou, recusando «invadir as competências» das forças política da oposição.

Contudo, acrescentou, o verdadeiro balanço do Governo será feito em Setembro ou Outubro pelo eleitorado, que é «soberano em democracia».
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