Parlamento aprova voto de pesar pelos atentados de Paris - TVI

Parlamento aprova voto de pesar pelos atentados de Paris

Ferro Rodrigues e Carlos César

"A Assembleia da República expressa a sua mais veemente condenação e o seu mais profundo pesar pelos atentados terroristas de Paris"

A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, um voto de pesar e fez um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de sexta-feira em Paris, no qual se condena em "absoluto" o "horror" dos atos praticados.

Este voto do Parlamento português, ao qual também se associou o Governo, teve como primeiro subscritor o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, tendo sido ainda assinado pelos líderes das bancadas do PSD (Luís Montenegro), do PS (Carlos César), do Bloco de Esquerda (Pedro Filipe Soares), do CDS-PP (Nuno Magalhães), do PCP (João Oliveira), de "os Verdes" (Heloísa Apolónia) e pelo deputado do PAN (Pessoas Animais e Natureza) André Silva.

O embaixador de França em Portugal assistiu à apreciação e votação deste voto de pesar, assim como acompanhou o minuto de silêncio que se seguiu.

"A Assembleia da República expressa a sua mais veemente condenação e o seu mais profundo pesar pelos atentados terroristas de Paris", propõe-se no voto que partiu do presidente do Parlamento.


No voto lê-se que, "perante o horror absoluto, impõe-se a condenação absoluta" e que "perante o mal absoluto, deve prevalecer o bem comum".

"Na resposta a dar, impõe-se o respeito pelas liberdades e os direitos fundamentais, bem como a reafirmação dos direitos humanos que o terrorismo pretende desafiar. Porque perder a bussola dos valores é a melhor forma de nos perdermos de caminho", refere-se, de acordo com a Lusa.

Neste contexto, sustenta-se que se impõe à Assembleia da República, enquanto órgão de soberania, "a manifestação de pesar às famílias das vítimas e de toda a solidariedade ao Estado e ao povo francês".

"Estamos perante uma tentativa clara de trazer para a Europa a cultura de guerra e da violência que estes grupos desde há muito praticam no Norte de África e Médio Oriente", acrescenta-se no texto.
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