Estaleiros: PSD reclama que auditoria dá razão à comissão de inquérito - TVI

Estaleiros: PSD reclama que auditoria dá razão à comissão de inquérito

Mónica Ferro

E afasta acusações de «branqueamento»

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A deputada do PSD Mónica Ferro reclamou esta quarta-feira que a auditoria da Inspeção-Geral de Finanças à gestão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo dá razão às conclusões da comissão de inquérito e afasta acusações de «branqueamento».

«Verificamos que o relatório da Inspeção Geral de Finanças dá razão às conclusões que a comissão parlamentar de inquérito aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo que foi discutido e aprovado na semana passada», afirmou Mónica Ferro, em declarações aos jornalistas, no parlamento.

Uma auditoria da Inspeção-Geral das Finanças à gestão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo entre 2002 e 2012 concluiu que as diversas tentativas de viabilização da empresa falharam por falta do financiamento necessário.

«É nossa opinião que as diversas tentativas de viabilização da ENVC não foram consumadas por falta de financiamento necessário para o efeito», lê-se no relatório da auditoria, com data de 1 de julho, enviado à Assembleia da República.

O relatório, que analisou a gestão dos ENVC [empresa à data detida pelo Estado e hoje extinta] com administrações instáveis e prejuízos acumulados, «não foi eficaz».

Mónica Ferro considerou que as conclusões do relatório provam que «são infundadas as acusações do PS» de que «a deputada relatora, do grupo parlamentar do PSD, teria tomado a oportunidade para branquear a ação do atual governo».

O relatório da comissão de inquérito abrangeu a gestão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo mas também a tentativa de privatização da empresa e a posterior subconcessão ao grupo Martifer, bem como o processo de averiguações aberto pela direção de Concorrência da União Europeia sobre alegados auxílios estatais indevidos.

O relatório foi aprovado apenas com os votos do PSD e do CDS-PP, com os restantes grupos parlamentares a votarem contra e a considerarem que as conclusões «ilibam» as responsabilidades do atual executivo PSD/CDS-PP no fim da hoje extinta empresa pública.
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