Almeida Santos foi um “príncipe da República” e podia ter sido seu Presidente, disse esta terça-feira Manuel Alegre ao chegar à Basílica da Estrela, em Lisboa, onde aquele histórico socialista está em câmara ardente.
Alegre recordou o ex-presidente honorário do PS, falecido na noite de segunda-feira, como “um homem de diálogo e unidade”, que foi “o principal legislador” no pós-25 de Abril e que “podia ter sido Presidente (da República), mas nunca quis”.
Classificou também Almeida Santos como “um grande português, da nossa democracia, da nossa República” e ainda “um homem com um grande coração, que sabia unir, um príncipe da República”.
Manuel Alegre declarou ainda que “está com uma grande mágoa, com saudade e de luto”, até porque Almeida Santos “era um dos (seus) melhores amigos”.
O antigo presidente da Assembleia da República e presidente honorário do PS morreu na segunda-feira em sua casa, em Oeiras, com 89 anos, pouco antes da meia-noite, depois de se ter sentido mal após o jantar.
O corpo de António Almeida Santos está desde as 17:00 de hoje, em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, e será cremado na quarta-feira no cemitério do Alto de São João, também em Lisboa, pelas 14:00.
Almeida Santos: "Príncipe da República" que não quis ser Presidente
- Redação
- AR
- 19 jan 2016, 21:56
Manuel Alegre recorda o ex-presidente honorário do PS como “um homem de diálogo e unidade”, que foi “o principal legislador” no pós-25 de Abril
Continue a ler esta notícia