Porto: PSD quer reforçar coligações com CDS-PP - TVI

Porto: PSD quer reforçar coligações com CDS-PP

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Desvalorizado rompimento entre dois partidos em Matosinhos

A Distrital do PSD/Porto considerou este sábado que «há todas as condições» para reforçar as coligações autárquicas com o CDS-PP e desvalorizou o rompimento do acordo entre os dois partidos em Matosinhos, noticia a Lusa.

«É um caso particular», observou o presidente da Distrital do PSD/Porto, Virgílio Macedo, citado pela Lusa, referindo-se ao facto de Pedro da Vinha Costa, já indigitado para assumir a candidatura social-democrata em Matosinhos, ter excluído qualquer hipótese de renovar um acordo político com o CDS-PP.

Macedo, que falava aos jornalistas após uma reunião com o seu homólogo de Lisboa, Miguel Pinho Luz, adiantou que irá reunir-se, «a breve trecho», com o presidente da Distrital do CDS-PP/Porto «para fazer uma avaliação conjunta das coligações no distrito».

No caso específico do município do Porto, «o normal ¿ disse ¿ será tentarmos que a coligação se mantenha».

O atual presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, já anunciou a sua candidatura à Câmara do Porto, onde Rui Rio cumpre, atualmente, o seu terceiro e último mandato, sempre eleito pela coligação PSD/CDS.

«Penso que as concelhias do PSD e do CDS-PP saberão encontrar as pontes necessárias para apresentarem um projeto político comum. Mas, como disse, cabe à Concelhia do Porto liderar esse projeto e não à Distrital», afirmou Virgílio Macedo.

Referindo-se a Luís Filipe Menezes, descreveu-o como «um protagonista de qualidade inegável e um autarca de excelência, que qualquer município gostaria de ter».

Virgílio Macedo defendeu ainda que as gestões autárquicas tenham, no próximo mandato, um cariz «mais imaterial, com maior preocupação em termos sociais», no sentido de «manter um bem-estar mínimo» das populações, tendo em atenção o quadro económico e social do país.

Quanto a Lisboa, o presidente da respetiva distrital social-democrata prometeu apresentar «nos próximos meses» uma candidatura «mais forte».

No entanto, Miguel Pinho Luz considerou «extemporâneo» entrar em detalhes sobre os «muitos nomes têm vindo a lume».
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