O Movimento «Portugal Pró Vida» anunciou esta terça-feira estar a reunir as 7500 assinaturas necessárias para se constituir em partido e concorrer às eleições europeias e legislativas. O objectivo é «combater a ofensiva laicista» e «defender a família e o direito à vida», afirma o principal responsável do Movimento.
«As eleições podem ser decisivas para muitas questões que respeitam à vida. No plano nacional, vários programas políticos contemplam medidas aberrantes, pelo que não podemos continuar ausentes nem do debate, nem das decisões», diz Luís Botelho Ribeiro.
Em declarações à Lusa, o dirigente adianta que o movimento está já a reunir as 7500 assinaturas necessárias para se constituir em partido.
Luís Botelho Ribeiro justifica, ainda, a necessidade de uma candidatura nas «Europeias» porque «no plano europeu está a génese de 70% da legislação que nos governa».
A decisão saiu da primeira convenção do Movimento, realizada, sábado, em Guimarães, na qual se condenaram as «imensas atrocidades contra a vida» patrocinadas por alguns partidos políticos parlamentares.
Luís Botelho Ribeiro disse que, durante a 1ª Convenção «Portugal Pró Vida», a decisão de concorrer às próximas eleições foi tida como «prioridade». O responsável pediu, por isso, «o empenho de todos os simpatizantes na angariação das assinaturas».
«Temos que cumprir a Lei dos Partidos e angariar 7500 assinaturas, o que pensamos ser possível», sublinhou.
«Portugal Pró Vida» quer ser partido
- Redação
- AR
- 17 mar 2009, 18:37
Movimento reúne assinaturas para concorrer às europeias e legislativas contra a «ofensiva laicista»
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