«Mesquita Machado deve demitir-se» - TVI

«Mesquita Machado deve demitir-se»

Braga

Saída do autarca defendida pelo movimento Missão Minho de Braga

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O movimento Missão Minho de Braga pediu, este sábado, a demissão do presidente da Câmara local, Mesquita Machado, «face aos indícios de enriquecimento que alegadamente transparecem de uma investigação policial, arquivada pelo Ministério Público», informa a Lusa.

O porta-voz do Movimento liderado por Manuel Monteiro, Domingos Santos, disse, em conferência de imprensa, que o autarca socialista «deve pôr-se à disposição da justiça, para esclarecer cabalmente os detalhes da alegada fortuna que construiu nos últimos anos».

A posição do Movimento segue-se ao facto de o jornal Correio da Manhã ter, hoje, feito uma manchete sobre Mesquita Machado, presidente da autarquia de Braga, com o título: «Autarca faz fortuna de milhões».

Sobre este tema, o matutino chama ainda à primeira página os seguintes subtítulos: «34 contas movimentam o dobro dos ganhos declarados», «empreiteiros deram prendas em cheques pré-datados», «família compra casas a pronto e gasta 2,5 milhões» e «Ministério Público arquiva por falta de provas».

Contactado pela Lusa, o adjunto de Mesquita Machado, João Paulo Mesquita disse que o autarca não presta declarações: «a única coisa que há a dizer é o que disse o MP, que o processo foi arquivado».

O Movimento Missão Minho, liderado por Manuel Monteiro, defende que, «a ser verdade o que vem publicado no diário lisboeta, o Ministério Publico deve explicar o porquê do arquivamento do processo, e reabri-lo fazendo uma investigação completa ao caso». «Se não for verdade, então, deve ser o jornal a responder perante a Justiça», frisou.

O Ministério Público do Tribunal de Braga arquivou, em Dezembro, por falta de provas, um inquérito feito pela PJ/Porto ao autarca de Braga, Mesquita Machado e a nove outros vereadores e técnicos superiores do município.

A PJ verificou, quer as contas bancárias e os bens do autarca, da mulher e dos filhos, quer os principais negócios realizados pela Câmara com as principais construtoras da cidade, «nada tendo sido encontrado que tivesse relevância criminal».
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