“Não vale a pena fazerem-se promessas antes de se analisarem as questões. Não se pode prometer mundos e fundos”, sustentou o candidato, designer, natural da ilha de São Miguel, mas atualmente a residir no continente.
O candidato, que admitiu a inexistência de ações de campanha no arquipélago por "falta de disponibilidade" devido a razões profissionais, disse conhecer "bem os problemas" que afetam as ilhas, elencando o desemprego e a saída de jovens.
Luís Menezes referiu, por exemplo, o caso da chegada das companhias “low cost” (de baixo custo) aos Açores, que operam entre a ilha de São Miguel e o continente, e afirmou que a chegada destas empresas "permitiu criar muito emprego e novos projetos" na área dos empreendimentos turísticos, mas questionou a durabilidade destes negócios e a manutenção destes postos de trabalho.
“Estas pessoas que agora estão a trabalhar vão ter emprego até quando? E os empresários vão continuar a ter negócios?”, questionou o candidato.
O cabeça de lista do MPT pelos Açores preconizou, por isso, "uma visão global" e "soluções sustentáveis”.
As eleições legislativas realizam-se a 04 de outubro.