O PSD tem apenas três mulheres candidatas a presidentes de Câmara nos primeiros 102 nomes apresentados na quarta-feira, entre novidades e uma lista de autarcas em exercício de funções que se podem recandidatar.
Nos nomes apresentados como novidades - em câmaras em que o PSD não está no poder - há apenas uma candidata num leque de 25: Cristina Ferreira, à Câmara de Penedono (no distrito de Viseu), autarquia da qual já foi vice-presidente.
Todos os restantes 24 nomes já homologados são homens, incluindo os até agora mais mediáticos Carlos Moedas (candidato a Lisboa) e Fernando Negrão (Setúbal).
Entre os 77 atuais autarcas do PSD que foram igualmente apresentados como candidatos - com a ressalva de que terão homologação garantida quando (e se) decidirem recandidatar-se - há duas mulheres a recandidatar-se a presidentes de Câmara: Maria do Céu Quintas a Freixo de Espada à Cinta (no distrito de Bragança) e Maria Helena Oliveira a Cantanhede (distrito de Coimbra).
Se todos estes nomes se confirmarem e o PSD encabeçar listas à totalidade dos 308 municípios, faltarão conhecer, da parte dos sociais-democratas, 206 candidatos a presidentes de Câmara.
A lei obriga a que seja respeitada a paridade nas listas de candidaturas para os órgãos eletivos das autarquias locais, na lista de candidatos a vogal das juntas de freguesia e nas listas às mesas dos órgãos deliberativos das autarquias locais.
Entende-se por paridade, para efeitos de aplicação da presente lei, a representação mínima de 40 % de cada um dos sexos, arredondada, sempre que necessário, para a unidade mais próxima”, refere o diploma, que estipula ainda que “não podem ser colocados mais de dois candidatos do mesmo sexo, consecutivamente, na ordenação da lista”.