Joana Amaral Dias volta a despir-se - TVI

Joana Amaral Dias volta a despir-se

Líder do Agir reagiu a críticas contra a sua nudez na revista Cristina... despindo-se

Joana Amaral Dias voltou a despir-se para reagir às críticas contra a sua nudez na revista Cristina. Na capa da revista "Vidas", do  Correio da Manhã, a líder do Agir surge nua, com as mãos a taparem o peito, e com uma simples mensagem escrita na barriga: "É menina! Oxalá seja mulher com liberdade".


Aos 40 anos, Joana Amaral Dias surpreendeu o país ao despir-se para a capa de uma revista e foi alvo de várias críticas, às quais responde numa entrevista publicada este sábado.

"Por muito bem que faças, existe sempre alguém disposto a destruir-te", diz a líder do AGIR, a quem as críticas não "surpreendem" por mostrarem "uma dose de hipocrisia e cinismo massiva".

Nesta nova entrevista, a antiga deputada do Bloco de Esquerda fala ainda das críticas de que foi alvo por parte de Marta Rebelo, antiga deputada do PS, dizendo que "quem diz palavras sujas e sem nível fica com elas nas mãos".
 
"O corpo faz parte da política", reitera.


Também em entrevista à Lusa, Joana Amaral Dias afirmou ter ficado "espantada" com as críticas e deu o exemplo de lutas como a pela defesa da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) onde mulheres pintam o corpo e o despem.
 
"Para defender a IVG as mulheres podem mostrar o peito, as barrigas, usar o seu corpo como instrumento político, sim, porque o corpo é um instrumento politico, foi assim desde Malcolm X até às sufragistas. Mas para defender a gravidez não podem? Isso não posso aceitar", diz, acrescentando que procurou também chamar a atenção para os casos de mulheres grávidas que "por vezes são despedidas de um dia para o outro" de empresas só por estarem perto de dar à luz.

No entanto, nem só de críticas se fizeram os comentários que chegaram a Joana Amaral Dias. A líder do Agir diz ter recebido "centenas de mensagens de apoio" do público, que "encarou estas imagens como aquilo que são".
 

Joana Amaral Dias quer levar Agir “implacável” contra a corrupção ao parlamento


A cabeça de lista da coligação Agir em Lisboa, Joana Amaral Dias, quer levar a força política ao parlamento e tem como missão primordial o combate contra a corrupção e a austeridade.

"O Agir não vai dar tréguas e vai ser implacável no combate à corrupção", promete a candidata, em entrevista à agência Lusa a poucas semanas das eleições legislativas.

Joana Amaral Dias, que já esteve no parlamento enquanto deputada do Bloco de Esquerda, de que foi militante e dirigente, diz que com a eventual chegada da coligação ao parlamento surgirá de imediato uma "luta" contra o que diz ser a "central de negócios" em que se tornou a Assembleia da República.

"Existem demasiados deputados, para não dizer a maioria dos deputados, que estão numa mão a representar o povo e noutra os grandes escritórios de advogados", sublinhou, apelando a uma "exclusividade escrutinada" dos eleitos.

A "luta contra a austeridade, contra a corrupção e pela defesa dos direitos dos cidadãos" é a mensagem que o Agir quer transmitir na campanha eleitoral que se avizinha e onde o PS, advoga Joana Amaral Dias, não se tem afirmado como alternativa à coligação PSD/CDS-PP que forma o Governo.

"O PS não se tem constituído como uma verdadeira alternativa ao PSD, na verdade posiciona-se sempre como uma espécie de mal menor. Em vez de ter um caminho seu, certo, seguro, diferente do PSD, faz sempre uma espécie de caminho paralelo que é igual ao PSD mas um bocadinho mais suave, mais ‘light', mais descafeinado", declarou.

No que refere à Europa, esta mudou na última década e está, diz, "amordaçada" num ideário de soberania germânica.

"O mundo mudou terrivelmente nesta última década. Há dez anos ninguém imaginaria que esta vaga agressiva, violenta e mesmo sanguinária da austeridade ia depauperar os povos europeus", assinala Joana Amaral Dias.

O caso grego é visto pela candidata como uma luta "entre David e Golias", embora o Agir, destaca, "tenha sido sempre cauteloso nas expectativas e esperanças" no Syriza, partido que lidera o governo helénico.
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