CDS ainda tenta «evitar» taxa sobre as pensões - TVI

CDS ainda tenta «evitar» taxa sobre as pensões

Nuno Melo

Nuno Melo omitiu a posição do partido sobre a retroatividade da convergência dos sistemas de pensões

O CDS-PP insistiu, na reunião que teve com o primeiro-ministro, na importância de «evitar» uma taxa sobre as pensões, argumentando que abrangeria «pessoas já com baixos rendimentos», tendo um «impacto importante» do ponto de vista social.

«Para o CDS, é muito determinante e importante evitar aquilo que a comunicação social entendeu classificar como TSU [Taxa Social Única] dos pensionistas», afirmou o primeiro vice-presidente democrata-cristão Nuno Melo, numa declaração aos jornalistas em que não respondeu a perguntas.

«É importante para o CDS por abranger pensionistas quer caixa geral de aposentações quer da chamada segurança social, por estarmos a falar de pessoas já com baixos rendimentos e, nisso, pelo impacto importante que teria do ponto de vista social e por termos presente que para a maior parte destas pessoas aquilo que recebem, porventura, já não chega», acrescentou.

Na declaração, Nuno Melo omitiu a posição do CDS-PP sobre a retroatividade da convergência dos sistemas de pensões.

Nuno Melo quis também «relevar a importância de um verdadeiro estímulo fiscal ao investimento e nisso chamar a atenção para uma reforma do IRC que verdadeiramente promova o investimento relativamente às empresas que aqui queiram criar riqueza e assegurar emprego».

O CDS reiterou que considera «muito importante a implementação de um verdadeiro programa de desburocratização administrativa e financeira, nisso englobando custos relativos aos procedimentos e também em si mesmo aos processos», assim como a «necessidade de uma verdadeira autoridade da concorrência, que não seja apenas do ponto de vista formal mas que atue impedindo a concertação de preços e defendendo os consumidores».

O vice-presidente centrista quis ainda salientar a «importância do IVA de Caixa», aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, «que o CDS há muito defendia, pela circunstância de atingir cerca de 500 mil empresas e de Portugal, apesar da política de austeridade, o fazer muito antes de muitos outros países da União Europeia».
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