CDS-PP diz ser "alternativa credível" a um Governo "muito mau" - TVI

CDS-PP diz ser "alternativa credível" a um Governo "muito mau"

  • 1 jan 2019, 22:41

O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo afirmou esta terça-feira, em Braga, que o partido vai ser uma "alternativa credível e ambiciosa" ao atual Governo

O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo afirmou esta terça-feira, em Braga, que o partido vai ser uma "alternativa credível e ambiciosa" ao atual Governo "muito mau", num comentário à mensagem de Ano Novo do Presidente da República.

O dirigente centrista reagiu às palavras proferidas pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em particular sobre o ciclo eleitoral em agenda este ano, que inclui as eleições europeias, legislativas em Portugal e regionais da Madeira.

O Presidente da República apela, com razão, a ‘escolhas exigentes’ nestes ciclos eleitorais, e o CDS tem provas dadas pela positiva", comentou, em reação ao apelo feito pelo Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa apelou esta terça-feira ao exercício do voto nos três atos eleitorais de 2019, e considerou fundamental que haja bom senso nessas campanhas, advertindo que radicalismos, arrogâncias e promessas impossíveis, destroem a democracia.

O Presidente da República assumiu estas posições sobre os riscos da demagogia e do populismo na sua tradicional mensagem de Ano Novo, na qual assinalou que o clima pré-eleitoral para as três eleições "já começou em 2018".

O já anunciado cabeça de lista do CDS-PP às europeias Nuno Melo sustentou, nas declarações à Lusa, que a escolha do seu partido será "segura, de um partido institucional, democrata cristão, conservador e ambicioso".

O dirigente centrista justificou que as escolhas que os portugueses vão fazer "implicam também que se avalie o que temos", no seu entender, "avaliar um governo que é muito mau, na medida em que, perante condições tão favoráveis, dificilmente se conseguiria pior".

"Todos os setores do Estado gerem atualmente o caos", disse, indicando os casos da "saúde, com listas de espera, demissões em bloco, transportes, segurança, estradas publicas a ruir, e greves em todos os setores".

Para Nuno Melo, o atual Governo de António Costa, "deve ser fortemente sancionado em cada uma das eleições".

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