Morreu o socialista José Sousa Gomes - TVI

Morreu o socialista José Sousa Gomes

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ex-presidente da Câmara de Almeirim e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo

 O ex-presidente da Câmara de Almeirim e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, José Sousa Gomes, morreu na madrugada desta terça-feira num hospital de Lisboa, onde estava internado desde 19 de dezembro, disse o atual presidente do município.

Sousa Gomes, 75 anos, militante do Partido Socialista, presidiu à Câmara Municipal de Almeirim durante 24 anos (de 1989 a 2013) e foi, durante mais de 20 anos, presidente das extintas Associação de Municípios da Lezíria do Tejo (AMLT) e Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT) e, até deixar a função autárquica, em 2013, da atual Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo.

Pedro Ribeiro disse à Lusa que decretou três dias de luto municipal, estando as bandeiras dos edifícios municipais a meia haste, e que o corpo estará no Salão Nobre dos Paços do Concelho até ao funeral, que se realiza na quarta-feira.

Formado em Contabilidade e Administração, José Joaquim Gameiro de Sousa Gomes foi professor do ensino secundário em Alpiarça e em Santarém, tendo, nesta cidade, sido presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado.

Foi igualmente dirigente associativo em várias coletividades de Almeirim.

Pedro Ribeiro, também ele militante socialista, colocou na sua página no Facebook um texto em que realça uma “espécie de relação ‘pai/filho’”, nem sempre fácil, sobretudo nos últimos anos, mas da qual ficaram ensinamentos, como o de que “não se muda tudo de uma vez” e que “só se pode estar na política tendo um emprego para onde regressar”.

"Há pessoas que marcam a nossa vida e, independentemente dos percursos, nunca esqueceremos. Conheci o Zé Gomes em 1991, durante a campanha das legislativas. Eu, um miúdo de 17 anos e ele já presidente de Câmara”, afirma.

“Almeirim perde um cidadão ilustre. Eu perco uma referência”, conclui.

Também o secretário executivo da CIMLT, António Torres, expressou, em comunicado, a “profunda consternação" provocada por esta “perda irreparável" de um homem “aparentemente reservado, sempre cordial no contacto” e “notável presidente da CIMLT, tendo o seu desempenho sido decisivo no desenvolvimento e fortalecimento da Lezíria do Tejo”, cita a Lusa.
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