PAN muda sentido de voto no Orçamento do Estado - TVI

PAN muda sentido de voto no Orçamento do Estado

  • AM
  • 27 nov 2017, 12:36
Pan

Partido anunciou que vai votar favoravelmente no Orçamento depois da aprovação de medidas em áreas estruturais

O PAN, Pessoas-Animais-Natureza, anunciou que vai votar a favor do Orçamento do Estado. Em comunicado enviado às redações, o partido dá conta que alcançou "medidas importantes no Orçamento do Estado que exigiram um forte empenho negocial para alcançar avanços em áreas estruturais e que ainda não são reconhecidas como prioritárias pelos decisores políticos nacionais".

Por terem conseguido a aprovação de medidas em áreas estruturais, o "PAN irá votar favoravelmente o Orçamento do Estado para 2018". 

O PAN tinha-se abstido na votação na generalidade da proposta de lei do OE2018.

"Pela terceira vez, o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) alcança medidas importantes no Orçamento do Estado, que exigiram um forte empenho negocial para alcançar avanços em áreas estruturais e que ainda não são reconhecidas como prioritárias pelos decisores políticos nacionais", refere o partido cujo deputado único é André Silva.

O parlamento deverá aprovar esta segunda-feira, em votação final global, a proposta do Orçamento do Estado para 2018, sendo que os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV e desfavoráveis do PSD e CDS se devem manter.

A proposta de OE2018 foi aprovada na generalidade em 3 de novembro com os votos favoráveis de PS, BE, PCP, PAN e PEV, contra de PSD e CDS-PP, um resultado e uma tendência de voto que se devem manter hoje.

Após a aprovação na generalidade, e durante de duas semanas, houve no parlamento reuniões setoriais com os ministros das várias pastas.

Na passada quarta, quinta e sexta-feira foram discutidas e votadas várias propostas de alteração na especialidade, tendo sido aprovadas, além das apresentadas pela bancada socialista, mais de 70 propostas de alteração dos grupos parlamentares.

O orçamento do próximo ano terá mais escalões de IRS, carreiras descongeladas na função pública e outro aumento extraordinário de pensões, mas também mais impostos para as empresas mais lucrativas e novas regras de tributação para os 'recibos verdes'.

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